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PMDB não se entende sobre rumo do partido em 2018

Enquanto Marcelo Castro acredita no apoio do partido a reeleição de Wellington, João Henrique argumenta que lideranças do interior abraçam a candidatura própria.

22/08/2017 07:41

O deputado federal e presidente estadual do PMDB, Marcelo Castro, afirmou ontem (21) que está confiante no apoio do partido a reeleição do governador Wellington Dias (PT) nas eleições do ano que vem. O parlamentar argumentou que não faz sentido a sigla ter ingressado no governo em 2016, participar da gestão e no ano da eleição não apoiar o governador. 
“Ninguém entenderia e não teríamos como explicarmos. Ficaria muito mal para o PMDB. A decisão é continuarmos no governo”, disse Marcelo Castro. O ex-ministro da Saúde avaliou com normalidade a insatisfação de alguns peemedebistas com a aliança com Wellington. 

(Fotos: Assis Fernandes/ O Dia)

Em relação a participação do PMDB na chapa majoritária do ano que vem, Marcelo Castro citou que o partido reivindica a vaga de vice-governador. “O que o PMDB espera é participar da chapa. O partido da força, da dimensão e da história, da importância política do PMDB, eu entendo que não faria sentido participar de uma coligação e o PMDB ficar excluído da chapa. O PMDB reivindica o lugar de vice-governador”, pontua. 
Por outro lado, o presidente nacional do Sesi, João Henrique Sousa (PMDB), já confirmou ao O DIA que a tese de candidatura própria do partido ao governo do Estado é abraçada pelas lideranças do interior e que o destino do partido deve ser definido em convenção partidária a ser realizada em janeiro. 
O presidente regional do partido ainda comentou as informações de que o diretório nacional do pode proibir alianças com o PT e o PC do B nos estados. Castro explicou que o partido nunca proibiu alianças ou fez qualquer tipo de intervenção nos estados em mais de 50 anos de existência. O deputado informou que vai conversar com Romero Jucá, presidência nacional da sigla para tratar sobre o assunto. “Ele ´o presidente, mas tem que saber o que a executiva está pensando, o que o partido quer”, disse.
Por: Ithyara Borges e João Magalhães
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