O deputado federal e presidente estadual do PMDB,
Marcelo Castro, afirmou ontem (21) que está confiante no
apoio do partido a reeleição do
governador Wellington Dias
(PT) nas eleições do ano que
vem. O parlamentar argumentou que não faz sentido a sigla
ter ingressado no governo em
2016, participar da gestão e no
ano da eleição não apoiar o governador.
“Ninguém entenderia e
não teríamos como explicarmos. Ficaria muito mal para o
PMDB. A decisão é continuarmos no governo”, disse Marcelo Castro. O ex-ministro da
Saúde avaliou com normalidade a insatisfação de alguns peemedebistas com a aliança com
Wellington.
(Fotos: Assis Fernandes/ O Dia)
Em relação a participação do
PMDB na chapa majoritária do
ano que vem, Marcelo Castro
citou que o partido reivindica
a vaga de vice-governador. “O
que o PMDB espera é participar da chapa. O partido da
força, da dimensão e da história, da importância política
do PMDB, eu entendo que
não faria sentido participar de
uma coligação e o PMDB ficar
excluído da chapa. O PMDB
reivindica o lugar de vice-governador”, pontua.
Por outro lado, o presidente
nacional do Sesi, João Henrique Sousa (PMDB), já confirmou ao O DIA que a tese de
candidatura própria do partido ao governo do Estado é
abraçada pelas lideranças do
interior e que o destino do
partido deve ser definido em
convenção partidária a ser realizada em janeiro.
O presidente regional do
partido ainda comentou as informações de que o diretório
nacional do pode proibir alianças com o PT e o PC do B nos
estados. Castro explicou que o
partido nunca proibiu alianças
ou fez qualquer tipo de intervenção nos estados em mais
de 50 anos de existência. O deputado informou que vai conversar com Romero Jucá, presidência nacional da sigla para
tratar sobre o assunto. “Ele ´o
presidente, mas tem que saber
o que a executiva está pensando, o que o partido quer”, disse.
Por: Ithyara Borges e João Magalhães