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Modificação no projeto executivo atrasa obras do Museu da Imagem e do Som

Um ano depois do início das obras, o imóvel continua em reforma e sem previsão de entrega.

19/09/2017 08:06

O antigo prédio da Câmara Municipal de Teresina está passando por reforma e ampliação para abrigar o Museu da Imagem e do Som (MIS), na Rua Barroso, ao lado da Rua Climatizada. As obras iniciaram no dia 27 de setembro de 2016, com previsão de ser concluída em até 270 dias. Porém, um ano depois, o imóvel continua em reforma e sem previsão de entrega devido uma modificação do projeto executivo, que precisou passar por melhorias e ajustes. 

Museu está sendo construído no antigo prédio da Câmara Municipal (Foto: Elias Fontenele/ O Dia)

A empresa responsável entregou parte do projeto semana passada à Superintendência de Desenvolvimento Urbano Centro/Norte (SDUCentro/Norte), que está analisando para poder liberar os projetos complementares e dar continuidade à construção. O investimento será superior a R$ 5,5 milhões, com recursos da Prefeitura e do Estado. 

Segundo o gestor da Secretaria Municipal de Economia Solidária (Semest), Ricardo Bandeira, dois prédios farão parte do MIS, que correspondem à antiga Câmara Municipal e a um edifício de cinco andares que está sendo construído. “A obra sofreu um atraso porque teve umas pequenas mudanças no projeto e nas finanças para continuar a obra, mas ela está acontecendo”, disse. 

Ricardo Bandeira pontua que o MIS será um equipamento especial de pesquisa, informação e cultura. Ele cita que o espaço poderá ser usado por escolas e universidades como forma de aprendizado e conhecimento da cultura regional. 

“O prédio possui cinco pavimentos, que incluem lojas, café, cineclube, auditório, estúdio de som, laboratório de cinema, ilha de edição, midiateca, videoteca, núcleo de digitalização, restauração e catalogação, laboratório de fotografia e espaço destinado a eventos e para produção e comercialização de obras de artistas locais”, falou. 

O projeto do MIS, que hoje é de responsabilidade da Semest, será remanejado para a Fundação Municipal de Cultura Monsenhor Chaves (FMCMC), que ficará responsável pela parte cultural do Museu. Já a Semest estará à frente das ações voltadas para a economia solidária.

Por: Isabela Lopes
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