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Greve na rede municipal de saúde já dura quase 15 dias e segue sem acordo

O movimento foi deflagrado após a retirada do adicional de insalubridade dos servidores da saúde.

24/03/2017 09:42

Os servidores da rede municipal de saúde estão em greve desde o dia 10 deste mês e continuam com suas atividades paradas por tempo indeterminado. Tentativas de negociação já foram feitas com a Fundação Municipal de Saúde; porém, sem acordo, os servidores seguem organizando assembleias que debatem não somente as reivindicações do movimento, mas também problemas sociais. 
A próxima assembleia geral da categoria acontece no próximo dia 28, no Teatro de Arena, na Praça da Bandeira, Centro de Teresina. A expectativa, segundo Sinésio Soares, presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Teresina (Sindserm), é que o encontro mobilize ainda mais a categoria. 

Servidores do Samu também aderiram ao movimento.

“Dia 28 teremos uma assembleia, que tende a superar as outras, onde discutiremos nossas causas, a previdência social, bem como a terceirização. Estamos bem ativos e queremos permanecer assim. Esperamos que essa assembleia seja uma das maiores”, diz o presidente. 

A motivação da greve foi uma redução de salário inesperada, que tirou o adicional de insalubridade de alguns servidores. “O presidente da Fundação Municipal de Saúde autorizou a retirada da taxa de insalubridade de vários servidores. E nós queremos a devolução imediata. Depois disso, nós negociaremos a suspenção da greve, mas sem a devolução, fica muito difícil”, reivindica Sinésio. 
 O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), em apoio à causa, também aderiu à greve na última segunda-feira (20), após a tentativa de negociação com Prefeitura Municipal de Teresina não ter resultado em acordo. 
Sinésio enfatiza ainda que qualquer servidor da saúde pode aderir à greve, pois ela já foi legalizada. Eles seguem com assembleias até que suas reivindicações sejam atendidas. 
Outro lado 
Procurada pela reportagem de ODIA, a Fundação Municipal de Saúde (FMS) informou que está cumprindo com o acordado em negociação e diz, em nota, que os laudos de avaliação sobre a insalubridade foram entregues às categorias para análise e disponibilizado no site da Fundação. “O acordo fechado entre a presidência da FMS, Sindserm e a categoria foi de que, após análise dos laudos, quem tiver direito legal à insalubridade será paga em folha suplementar”, comunica
Edição: Virgiane Passos
Por: Karoll Oliveira
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