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Edital para conceder a Ceapi à iniciativa privada será divulgado em fevereiro

O Secretário da SDR, Francisco Limma, ressaltou a necessidade da concessão, uma vez que o Estado não tem condições de arcar com os investimentos

18/01/2017 14:22

Foi realizada nesta quarta-feira (18) uma audiência pública para a apresentação do projeto de concessão de uso da Nova Central de Abastecimento do Estado (Ceapi). Este foi o primeiro encontro oficial entre o poder público e os 800 permissionários do local. O edital de licitação com o cronograma de todo o processo está previsto para ser lançado no 07 de fevereiro.

Mesmo com a resistência de alguns permissionários, a superintendente de Parcerias e Concessões, Viviane Moura, ressaltou que a Ceapi já é administrada por um ente privado que recebe os recursos do poder público. “A gente está querendo mudar o conceito. A gente quer uma entidade privada que tenha capacidade de investimento para fazer as obras necessárias para melhorar a Central”, explicou.

Assis Fernandes/ODIA

Viviane Moura afirmou também que não haverá reajustes nos preços de produtos e aluguel de espaços com a administração privada. “O estudo está estruturado para que o valor do m² permaneça o mesmo e o rateio do condomínio já é feito atualmente. O que queremos é melhor a instalação para os permissionários e os usuários”, disse.

O Secretário de Desenvolvimento Rural (SDR), Francisco Limma, ressaltou a necessidade da concessão, uma vez que o Estado não tem condições de arcar com os investimentos na Central. “É importante esse terceiro ente para ajudar nas melhorias, já que o governo sozinho não consegue fazer. Com a concessão, vamos fiscalizar e, se for preciso, podemos rescindir o contrato com a empresa”, esclareceu.

De acordo com o Presidente da União dos Permissionários da Ceapi (UPC), Robert Eudes, o projeto foi discutido e os permissionários não aceitaram alguns pontos. “Essa reunião hoje é mais uma etapa desse processo. Demos sugestões e o projeto não pode ter um modelo fechado. Acatamos a ideia, mas tem que passar por algumas modificações porque temos várias necessidades”, afirmou.

Por: Ithyara Borges
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