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Dnocs precisa de 1.200 novos servidores até 2016

Novo diretor do órgão no Piauí alerta que 1.200 funcionários vão se aposentar até o próximo ano.

09/05/2015 08:50

Apesar das festividades na posse do primeiro cargo em órgão federal do Piauí, o vice-prefeito de Monsenhor Hipólito, Djalma Policarpo, na coordenação do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs) no Piauí, já recebe o órgão com bastante desafio. 

Além das reclamações quanto às péssimas estruturas por parte dos servidores, Djalma recebe o órgão com reivindicação de concurso, para evitar o desmonte do setor. O novo gestor apontou que dos 1500 funcionários do quadro efetivo do órgão, devem se aposentar ano que vem 1.200, o que deixará o órgão em situação delicada. “Temos servidores em momento de aposentadoria e mesmo assim os cargos não se renovam”, diz. 

Desde janeiro, Djalma realiza uma série de estudos para compreender a situação atual do órgão. Ele aponta que uma das prioridades será a reestruturação física do órgão. Outra meta apontada será no que diz respeito a maiores investimentos na irrigação. 

A deputada Iracema Portela (PP-PI), responsável pela indicação de Djalma no cargo, aponta o órgão como estratégico para um Estado que sofre com a seca. “Este é um órgão de extrema importância no Nordeste no combate à seca e também no combate à desertificação, na construção de açudes, estradas e no sistema de abastecimento de água e irrigação”, afirma. 

Ciro Nogueira criticou os atrasos em nomeação dos cargos federais. Segundo ele, isto pode fazer com que prejudique o andamento da gestão, uma vez que atualmente os gestores são interinos, dificultando a continuidade dos serviços de modo estratégico e sólido. “É preciso que as nomeações aconteçam. As indefinições prejudicam até para os órgãos terem seu funcionamento normal para não ficar indefinidamente interino com risco de seu trabalho não ter continuidade”, diz. 

Para Ciro, o atraso está repercutindo diretamente na crise política e administrativa instaurada no Governo Federal. Seu partido ainda deve indicar, por meio de Iracema Portela, o gestor para os Correios, que até o momento ainda não tem data definida. 

Ciro afirma que ao PP foi dedicado os órgãos do Ministério da Integração, no entanto ele indica que o partido não forçará, para reivindicar todos os órgãos do segundo escalão no Ministério. Para o senador, seu partido já tem quadros importantes para contribuir com a presidenta. “Fomos indicados para os cargos do Ministério da Integração, mas o PP em momento nenhum está colocando nenhum pé na parede ou forçar a barra porque temos quadros importantes que podem contribuir com o mandato da presidente”, conclui. 

Tanto Ciro quanto Iracema não consideram que foi um privilégio o fato do PP ter sido o primeiro partido a assumir gestão de órgão federal no Piauí. “Para mim isso foi apenas uma feliz coincidência”, diz Iracema. De acordo com Ciro, isto se deu pela boa relação com Ministério da Integração Nacional, comandado por Gilberto Occhi, que está ligado diretamente ao Dnocs. O senador negou o prestígio do PP em detrimento do PT, partido da presidente Dilma Rousseff.

Por: Sarah Fontenele- Jornal O Dia
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