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Castro defende que eleitor vote no partido e não em candidatos individuais

Deputado é a favor também da coincidência de eleições, do financiamento público e da não votação do fim das coligações para 2018, pois os candidatos não teriam tempo de se adaptar às novas mudanças para o próximo pleito.

14/11/2016 06:44

Na primeira reunião dos parlamentares sobre o projeto de reforma política, em Brasília, o deputado federal Marcelo Castro (PMDB-PI) defendeu o fim das campanhas individuais dos candidatos. O deputado quer que as campanhas políticas sejam partidárias e não de apenas um candidato. "É uma anomalia fazer o eleitor de São Paulo escolher entre 3 mil candidatos. Na eleição passada São Paulo teve 1.600 candidatos a deputado estadual e 1.400 a deputado federal. Isso é absolutamente ilógico, irracional", justificou sua proposta.


Deputado Marcelo Castro fala sobre a reforma política (Foto: Elias Fontinele/O Dia)

Dentre as discussões que deverão ser tratadas pela comissão estão as novas regras eleitorais. Após sugestões de fatiamento dos temas para votação, Castro, que já foi relator da comissão, defendeu que a Comissão Especial da Reforma Política deveria focar em votar no que for relevante. Além desta, Castro defende também a coincidência de eleições, o financiamento público e a não votação do fim das coligações para 2018. De acordo com o deputado, os candidatos não teriam tempo de se adaptar às novas mudanças para o próximo pleito.

A comissão teve a primeira reunião para discutir o plano de trabalho na última semana, após a escolha do presidente, deputado Lúcio Viera Lima (PMDB), e do relator do grupo, Vicente Cândido (PT).

Na última comissão especial formada para discutir os temas, em 2015, o deputado piauiense Marcelo Castro (PMDB) era autor do relatório na comissão. Mas, por desavenças com o então presidente da Casa, Eduardo Cunha, Marcelo Castro não teve suas propostas aprovadas e foi, ao final, substituído por outro deputado.

Por: Ithyara Borges - Jornal O Dia
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