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Candidato Dr. Pessoa entra com ação pedindo cassação de Firmino

Ação acusa atual gestor de descumprir minirreforma eleitoral, ao gastar com publicidade um valor acima da média dos últimos três anos.

12/09/2016 08:15

A coligação “Mudar pensando em você”, que lança o mé- dico Dr. Pessoa (PSD) como candidato a prefeito de Teresina, entrou com uma ação de investigação judicial eleitoral (AIJE) contra Firmino Filho (PSDB), que concorre à reeleição na capital. A ação foi protocolada na 1ª Zona Eleitoral de Teresina, responsável pelos registros de candidatura, e acusa o atual de gestor de descumprir a minirreforma eleitoral, ao gastar em publicidade nos primeiros meses deste ano, um valor acima da medida dos últimos três anos.

 (Fotos: Assis Fernandes/ O Dia)

De acordo com o advogado Talmy Tércio, assessor jurídico da coligação de Dr. Pessoa, o art. 73, inciso VII da Lei 9.504/97, alterado pela reforma eleitoral de lei 13.165/2015, é clara ao afirmar que os agentes públicos é vedado realizar, no primeiro semestre do ano de eleição, despesas com publicidade, que excedam a medida dos gastos no primeiro semestre dos três últimos anos que antecedem o pleito. Ao O DIA, Talmy Tércio Ribeiro afirmou que a média nos últimos anos foi de R$ 2,9 milhões, enquanto no primeiro semestre deste ano, a Prefeitura gastou R$ 4,9 milhões com publicidade, ou seja, R$ 1,7 milhão acima da média. 

O advogado explicou ainda que na ação foram protocoladas informações veiculadas na imprensa em mostram que no início de 2016, Firmino Filho (PSDB) tinha 25% das intenções de voto, e em agosto, aparece com 45%. “Na nossa avaliação, isso mostra que ele foi beneficiado pela publicidade irregular. A lei diz que isso enseja em cassação do registro de candidatura com possibilidade de declaração de inelegibilidade por oito anos”, disse o advogado. 

Ao O DIA, o coordenador jurídico da campanha de Firmino Filho (PSDB), Charles Max, disse que a coligação ainda não foi notificada da ação e que vai apresentar a defesa assim que tiver conhecimento real das denúncias.

Por: João Magalhães - Jornal O DIA
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