Portal O Dia - Notícias do Piauí, Teresina, Brasil e mundo

WhatsApp Facebook Twitter Telegram Messenger LinkedIn E-mail Gmail

Bastidores do impeachment têm banquete e cachaça; veja curiosidades

O julgamento do impeachment deve durar até quarta (31) e tem aspectos que vão além do debate político e da discussão sobre a existência dos crimes de responsabilidade.

26/08/2016 14:56

O senador Ronaldo Caiado (DEM-GO), opositor do PT e favorável ao impeachment de Dilma, atendeu o advogado da presidente, José Eduardo Cardozo, que torceu o pé.

O senador Paulo Rocha (PT-PA) convidou os colegas para beber e "desanuviar" depois da sessão no plenário.

O gabinete de Renan Calheiros sediou um banquete com tutu à mineira e leitão à pururuca.

O julgamento do impeachment deve durar até quarta (31) e tem aspectos que vão além do debate político e da discussão sobre a existência dos crimes de responsabilidade.

Confira curiosidades dos bastidores do processo:

Quem vê cara...

Dilma Rousseff preferiu não assistir à sessão do Senado pela TV. Bastante ansiosa, pediu que assessores mostrassem a ela os pronunciamentos dos senadores aliados por escrito. De resto, passou o dia trabalhando em seu discurso de segunda-feira (29) no plenário da Casa.

...não vê coração

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve desembarcar em Brasília no domingo (28) para ajudar a sucessora a fechar seu discurso. Auxiliares apostam na veia emocional de Lula, que deve assistir ao pronunciamento de Dilma direto do Senado.

Prontuário

Ortopedista e crítico ferrenho do PT, o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) foi acionado por um paciente inesperado, o advogado de Dilma, José Eduardo Cardozo, que torceu o pé no último fim de semana. Deu a receita rapidamente. "Disse que tinha que imobilizar, mas que começaria enfaixando pela boca", narrou Cardozo aos risos.

Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

Rega-bofe

O deputado Fábio Ramalho (PMDB-MG) quis fazer um gesto aos colegas senadores e enviou um farto banquete ao gabinete de Renan Calheiros na presidência do Senado, no intervalo do almoço. Tutu à mineira, leitão à pururuca e couve para 40 pessoas.

Dieta

Ministro do Supremo que atua como presidente da sessão de julgamento do impeachment, Ricardo Lewandowski não participou da comilança e almoçou no STF.

Lei do silêncio

Senadores que fazem oposição ao PT estão guardando a sete chaves os termos que usarão para se dirigir a Dilma na segunda. Líder do PSDB, Cássio Cunha Lima quis antecipar sua ideia, mas foi barrado por Agripino Maia (DEM-RN). "Não fala! Se vazar, estamos lascados."

Tatame

Protagonistas de barracos no plenário, Lindbergh Farias (PT-RJ) e Ronaldo Caiado (DEM-GO) viraram alvo de piada de colegas e ouviram conselhos para se inscreverem em aulas de lutas marciais.

Uns goles

Confiante de que a primeira etapa do julgamento acaba até sábado (27), Paulo Rocha (PT-PA) estava convocando senadores para "tomar cachaça" depois da sessão para desanuviar. Lula foi convidado.

Fonte: Folha
Mais sobre: