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Área do Piauí na região do Matopiba é definida em 6 milhões de hectares

O Matopiba é a última fronteira agrícola em expansão do mundo e abrange 337 municípios de 4 Estados.

05/05/2015 07:00

Após o Governo Federal publicar no último dia 30 o decreto delimitando as áreas do Matopiba, apresentado como a nova fronteira agrícola do país, o Governo Federal vai criar uma agência de desenvolvimento para acompanhar os investimentos. De acordo com o secretário de Desenvolvimento Rural do Piauí, Francisco Limma (PT), essa agência vai trabalhar um conjunto de medidas para acompanhar o desenvolvimento da região.

O Matopiba é uma região que abrange 337 municípios dos Estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, com 73 milhões de hectares. O Matopiba é a última fronteira agrícola em expansão do mundo. “Vai ser elaborado um conjunto de ações, envolvendo grandes e pequenos produtores. Entre as ações estão investimentos em pesquisas, infraestrutura, logística, preservação ambiental além de uma frente de regularização fundiária”, informou o gestor. A área piauiense incluída na região tem cerca de 6 milhões de hectares distribuídas em quatro microrregiões do sul do estado.

De acordo com o Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, projeções indicam que o território deve produzir mais de 22 milhões de toneladas na safra de 2023, um crescimento visível se comparado com os números de 2014, que somaram 18,6 milhões de toneladas. A produção de soja em 2014, por exemplo, foi 83 vezes maior em comparação com 1993, passando de 84 mil toneladas para 7,6 milhões de toneladas em 21 anos.

O foco do Piauí no Matopiba é o cultivo de algodão, milho e soja. Ainda de acordo com o Ministério, a criação de uma Agência de Desenvolvimento especial para atender o Matopiba deve ser o próximo passo adotado em busca do aperfeiçoamento da vocação da região: a agropecuária. Com o órgão, será possível investir energia em pesquisa e tecnologia no campo, um trabalho de forma unificada pelos quatro estados, erradicando gargalos de logística que atrasem o escoamento da produção.

Por: João Magalhães - Jornal O Dia
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