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Ao falar sobre reformas, deputados defendem ideias polêmicas; relembre

Para defenderem seus votos, os parlamentares usam argumentos que são questionados por boa parte dos eleitores. O Portal O DIA selecionou alguns

30/04/2017 15:37

A maioria dos deputados federais do Piauí têm votado a favor das reformas propostas pelo governo de Michel Temer. Foi assim na aprovação da Lei das Terceirizações e também na Reforma Trabalhista. Tais decisões estão sendo bastante criticadas, obrigando os políticos a se justificarem.

Para defenderem seus votos, os parlamentares usam argumentos que são questionados por boa parte dos eleitores. O Portal O DIA selecionou algumas das frases mais polêmicas e as principais justificativas dadas pelos políticos do Piauí.

Na série Reformas em Debate, produzida pelo Portal O DIA, o presidente estadual do PMDB, deputado Marcelo Castro, falou sobre a Reforma Política, que está em tramitação no Congresso. Segundo ele, o modelo atual favorece candidatos corruptos. “Só se elege quem tem dinheiro. Quanto mais corrupto, mas se elege”, declarou.


Também em entrevista ao Sistema O DIA, o deputado Átila Lira (PSB) defendeu que o melhor da Lei das Terceirizações era permitir que a negociação entre empregado e patrão tivesse mais importância do que a lei. “Hoje, tudo que é problema termina na justiça. Queremos que a nova legislação crie nova harmonia para diminuir as judicialização”, argumentou.

Mais recentemente, o deputado Mainha (PP) foi o responsável por uma das declarações mais polêmicas, ao afirmar que a mulher em licença maternidade quer voltar ao trabalho antes dos três meses. “A mulher fica em casa de estar em casa. Com a reforma, ela poderá negociar e voltar antes do fim da licença”, disse.

No geral, os deputados argumentam que as pessoas são contra as reformas porque não conhecem o texto e que as pessoas agridem os políticos injustamente.

O deputado Heráclito Fortes (PSB) defendeu que as classes interessadas devem ir ao Congresso discutir. “Porque quando chegam lá é atacando. Isso corta o diálogo”, afirmou o parlamentar.

Já alguns deputados optam pelo silêncio. Questionado sobre qual avaliação fazia das manifestações ocorridas em todo o Brasil no dia 28 de abril, o deputado Júlio César (PSD) disse que não poderia falar, pois estava ocupado fazendo o Imposto de Renda.

A deputada Iracema Portela (PP) e os deputados Paes Landim (PTB) e Rodrigo Martins (PSB) não sem manifestaram sobre as reformas em momento algum.

Já o deputado Silas Freire (PR) afirma apenas que as propostas precisam ser analisadas, mas sempre vota a favor.

Por: Nayara Felizardo
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