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Governador exige retorno breve de Rejane e Abreu, que vão votar contra Temer

Wellington Dias declarou que as ações das Secretarias de Segurança e de Educação não podem ser interrompidas. "A gente precisa tocar as ações e esse é o papel deles", disse

16/10/2017 13:30

Os deputados Fábio Abreu (PDT) e Rejane Dias (PT) já informaram ao governador Wellington Dias que vão deixar temporariamente suas pastas – a Segurança e a Educação – para retornar a Brasília onde participam da proposição de Emendas no orçamento e da votação da segunda denúncia contra o presidente Michel Temer, apresentada pela Procuradoria Geral da República em setembro passado.

O chefe do Executivo estadual participou na manhã desta segunda-feira (16) da inauguração do Centro de Operações e Monitoramento Nelson Alves de Sousa no Centro Administrativo. Na ocasião, Wellington disse esperar que o tempo de afastamento de Abreu e Rejane seja o mais breve possível. “Estamos vivendo um momento de necessidade de medidas efetivas na Segurança e na área da Educação. Que a saída dos dois seja a mais curta possível porque a gente precisa tocar as ações e esse é o papel deles, nesse trabalho aqui no Estado, um trabalho necessário”, finaliza o governador.

Questionado a respeito dos votos de Abreu e Rejane Dias, o governador Wellington Dias limitou-se a dizer que “cada posição é própria dos parlamentares” e que o retorno dos deputados ao Congresso se repete como já havia acontecido em ocasiões anteriores, quando da votação de denúncias e elaboração de emendas.

As acusações contra o presidente Michel Temer envolvem os crimes de obstrução de Justiça e organização criminosa e deverá ser votada ainda esta semana. A primeira reunião de discussão e votação do parecer está prevista para acontecer amanhã (17).

Na votação da primeira denúncia, em agosto, Rejane Dias e Fábio Abreu não se afastaram para votar contra Michel Temer. O governador e os secretários foram bastante criticados porque a decisão permitiu que o presidente tivesse o voto favorável do suplente de deputado Mainha (PP).


Por: Maria Clara Estrêla, com informações de Ithyara Borges
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