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Vítimas de estupro coletivo têm cortes no rosto e graves ferimentos

Três, das quatro meninas estão em estado mais grave; só uma está consciente.

28/05/2015 11:47

O estado de três, das quatro adolescentes que foram vítimas de estupro coletivo em Castelo do Piauí, é bastante grave. Todas elas tiveram cortes no rosto e ferimentos possivelmente feitos com material perfuro-cortante por todo o corpo.

Segundo o diretor do HUT, Giberto Albuquerque, uma das vítimas está em situação gravíssima e se encontra na UTI. Ela teve traumatismo craniano, sofreu cortes na orelha e nos lábios, além de ter uma lesão na perna. “Esta foi operada e ainda está em risco de morte”, disse o diretor.

A segunda em estado mais crítico teve fratura significativa na face e lesões cervicais. “Ela quebrou todo o rosto do lado direito e nem podemos saber ainda quais são as sequelas possíveis”, conta Albuquerque. A jovem saiu do centro cirúrgico por volta das 10h e está na Unidade de Cuidados Intermediários. O quadro clínico é estável, porém grave.

A terceira vítima sofreu múltiplas lesões na cabeça e tem outra escoriações pelo corpo. “É como se ela tivesse batido a cabeça em uma pedra várias vezes. Está sob efeito de analgésico potente e em observação devido as pancadas que levou”, explicou o médico.

A quarta adolescente é a única que está consciente e orientada. Ela teve múltiplas lesões escoriativas, mas em estado menos grave. A jovem ser transferida para um hospital particular ainda hoje.

As vítimas foram sequestradas, violentadas e cruelmente agredidas na noite de ontem (27) por pelo menos cinco rapazes, sendo quatro deles adolescentes. Quatro já foram apreendidos pela polícia e têm aparência de crianças. O quinto envolvido foi identificado como Adão José de Souza. Ele é o único maior de idade e ainda está foragido.

Eles são suspeitos de levarem as meninas para o alto de um morro e cometeram as agressões. Após a violência sexual, elas foram amarradas nos punhos e nas pernas com as próprias roupas e empurradas do alto do morro. As jovens ficaram no local, abandonadas, até que uma pessoa da região as encontrou e acionou a polícia e o socorro médico.

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