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Homem é assassinado com 15 facadas no São João.

Cinco pessoas já foram mortas na Capital em menos de 24 horas.

30/01/2015 07:50

A Delegacia de Homicídios prendeu no final da manhã de hoje (30) um rapaz acusado de ter assassinato Pedro Filho. Ele tem 20 anos e se chama Lucas Antônio Ferreira da Silva. De acordo comum investigador da Delegacia, que não quis se identificar, o rapaz também é usuário de drogas e teria vendido entorpecentes para Pedro há alguns dias sem receber o pagamento.

"Ele contou que estava sob efeito de crack na hora que matou o Pedro, e usou um espeto para cometer o crime, e não uma faca como se pensou inicialmente", diz o investigador. Lucas foi detido em sua própria residência no bairro São João e a polícia chegou até o local através de denúncias anônimas. Ele foi encaminhado para a Delegacia de Homicídios e de lá segue para a Central de Flagrantes. Logo em seguida, ele será enviado para um dos presídios de Teresina.

Atualizada às 11hs40min

Um homem identificado como Pedro Lopes Ribeiro Filho, 39 anos, foi assassinado com pelo menos 15 facadas durante a madrugada desta sexta-feira (30) na Rua Fernando Pires Leal, do bairro São João, zona Leste de Teresina. Este já é o quinto homicídio registrado na Capital em menos 24 horas, segundo a polícia. 

Fotos: Elias Fontenele/ODia


Pedro Filho foi assassinado com pelo menos 15 facadas

De acordo com o comandante do 8º BPM, major Gilson Leite, Pedro deixou sua residência, na localidade Cacimba Velha, por volta da meia noite de hoje em uma motocicleta e se dirigia para a casa dos pais. Na manhã de hoje, populares encontraram seu corpo próximo à sede do diretório do PMDB sem a motocicleta e apenas com os documentos nos bolsos.

�€œNós temos duas linhas de investigação: pode ter sido assalto ou crime por acerto de contas do tráfico porque a vítima era usuária de entorpecentes há um bom tempo, segundo a família, e já tinha se envolvido em brigas com traficantes�€, diz o major Gilson.

Vendedor de água é morto na Rodoviária dos Pobres

Um vendedor de água que tinha um ponto na Rodoviária dos Pobres, em Teresina, foi assassinado com quatro disparos de arma de fogo na noite de ontem (29) por dois homens em uma motocicleta. Este já foi o quarto homicídio registrado na Capital em menos de 24 horas e o terceiro na zona Sul. Para a polícia, os crimes podem ter alguma ligação.

Região próxima ao local onde o vendedor de água foi assassinado

O comandante da 2º Companhia de Policiamento do Promorar, capitão Paulo Silas, informou ao PortalODia.com que a vítima do último homicídio também tinha antecedentes criminais, o que reforça a hipótese de crime por acerto de contas. �€œEste vendedor de água já havia sido preso diversas vezes por roubos e porte ilegal de arma de fogo, pertencia a grupos criminosos e tinha deixado o sistema prisional há pouco tempo�€, diz.

O capitão acrescenta ainda que as características deste assassinato também são semelhantes aos outros dois observados na zona Sul de Teresina na manhã de ontem (29).  �€œNos três casos, os assassinos chegaram atirando e conheciam seus alvos, o que nos faz pensar que pode haver uma ligação entre as ocorrências. Ou os autores são os mesmos ou são de grupos rivais que disputam para ver quem tem mais poder de fogo e controla a criminalidade na região�€, afirma o capitão Silas.

Os assassinos da Rodoviária dos Pobres continuam foragidos, mas a PM realiza diligências à sua procura. �€œNós estamos traçando todo o perfil criminoso das vítimas de ontem para tentar achar ligações entre elas e chegar a nomes concretos de possíveis autores�€.


Coronel Mário Oliveira, comandante de policiamento da Capital

Cinco homicídios em Teresina em menos de 24 horas

Ao todo, cinco pessoas já foram assassinadas em Teresina num intervalo de 24 horas, sendo quatro três mortes na zona Sul, uma na zona Norte e uma na zona Leste, na manhã de hoje. Para o comandante de policiamento da Capital, coronel Márcio Oliveira, as mortes refletem a disputa entre gangues rivais pelo domínio do tráfico na cidade. �€œSão o tipo de crime que a polícia não tem como prever e que acontecem em um grupo fechado. �‰ a forma que as facções têm de se enfrentar e tentar intimidar seus rivais�€, afirma o coronel.


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Edição: Nayara Felizardo
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