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Túmulo de idosa é violado em Parnaíba e polícia acredita em necrofilia

A mulher havia sido enterrada ontem (29) após morte natural no Hospital Dirceu Arcoverde.

30/08/2015 11:45

De acordo com o chefe de investigação da Delegacia Regional de Parnaíba, Robinson Castilho, o coveiro do cemitério foi preso logo em seguida o crime ser descoberto. "Ele foi preso logo que a polícia chegou ao local e confessou o crime no princípio, mas quando estava em depoimento, negou que houvesse praticado o crime", relata.

Ainda segundo a polícia, material genético do coveiro já foi colhido e deve ser encaminhado amanhã (31), para Teresina para os exames periciais. "A saliva foi coletada do suspeito, assim como também material encontrado no corpo da vítima. Agora vamos aguardar os resultados para confirmarmos as suspeitas", disse Castilho.

Apesar de, informalmente, ter confessado o crime, o chefe de investigação não descarta a possibilidade da participação de outras pessoas. As investigações devem continuar até a comprovação da participação dos suspeitos ou a prisão de acusados. 

Fotos: Blog do Pessoa

Atualizada às 11:45

O túmulo de uma idosa de 79 anos, de iniciais D.N.O,  foi violado durante a madrugada de hoje (30) no Cemitério da Igualdade, localizado no Centro de Parnaíba. A sepultura aberta foi vista por visitantes que chegavam ao local nas primeiras horas da manhã. A polícia trabalha com a hipótese de necrofilia, uma vez que o corpo da senhora foi encontrado despido e jogado há alguns metros do local onde havia sido enterrado.

Em conversa com o PortalODia.com, o chefe de investigação da Delegacia Regional de Parnaíba, Robinson Castilho, informou que os exames iniciais feitos no IML da cidade constataram a presença de esperma no corpo da idosa e um ferimento profundo em seu rosto. “Está claro para nós que se trata de violação de sepultura com retirada do corpo para fins sexuais. Agora quem teria a coragem de fazer isso, é o que nós estamos tentando descobrir”, afirma.

De acordo com Robinson, o Cemitério da Igualdade não possui segurança ou guarda noturno durante a madrugada, o que facilita a ação de criminosos na área. Ele afirma que é comum a presença de usuários de droga nas cercanias do cemitério e até mesmo dentro das dependências. “Eles usam essas áreas porque sabem que a polícia, tecnicamente, não teria motivos para fiscalizar nada lá dentro”, explica o chefe de investigação.

Para a polícia, o autor do crime teria pleno conhecimento de que a idosa havia sido enterrada no local há menos de 24 horas, uma vez que aquele foi o único túmulo violado e o corpo ainda não apresentava sinais de putrefação.

O corpo da senhora ainda encontra-se no IML de Parnaíba para que sejam feitos outros exames periciais mais detalhados. A polícia ainda vai tomar os depoimentos dos coveiros que trabalham no cemitério, dos responsáveis pela administração do local, e dos familiares da idosa. Ela havia morrido na madrugada de ontem (29) por causas naturais no Hospital Estadual Dirceu Arcoverde.

Por: Maria Clara Estrêla e Paloma Vieira (Estagiária)
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