A Polícia Militar tem registrado um aumento nos índices de violência em Teresina nos últimos dias com cinco homicídios contabilizados entre a noite de quarta-feira (03) e a noite de ontem (04). Entre as 20 e 21 horas de ontem, três pessoas foram assassinadas na capital nas zonas Sul, Sudeste e Norte e, em todos os casos, a polícia acredita em acerto de contas do tráfico de drogas.

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O primeiro homicídio ocorreu por volta das 20 horas no Bairro Santo Antônio, região do Grande Promorar. A vítima foi identificada como Limarcos Sousa de Almeida, 19 anos, morto a tiros quando chegava em casa numa motocicleta. De acordo com o cabo Sepúlveda, da 2ª CIA de Policiamento do Promorar, o rapaz não tinha nenhum envolvimento com a criminalidade, mas seria parente de um traficante conhecido na região.

“O crime dele foi ter laço de sangue com uma pessoa temida aqui na área. Pelo que os familiares nos disseram, o rapaz era honesto, trabalhador e empregado de uma oficina mecânica aqui no bairro. Foi assassinado mesmo por causa de um parente que é envolvido com crime”, afirma o cabo.

Limarcos foi morto com dois tiros e os suspeitos de terem praticado o crime ainda não foram detidos.

Alto da Ressurreição

Cerca de 20 minutos depois do primeiro homicídio, a PM registrou outra morte, dessa vez, no Alto da Ressurreição, zona Sudeste de Teresina.  A PM não divulgou a identidade da vítima, mas disse que a morte foi por arma de fogo e tem relação com o tráfico de drogas na região. Os suspeitos de terem cometido o crime foram presos logo em seguida ainda circulando pela região do Alto da Ressurreição e conduzidos para a Central de Flagrantes.

Parque Brasil

Com meia hora do segundo homicídio, outro homem foi morto no bairro Parque Brasil II, zona Norte de Teresina, após ser alvejado com pelo menos cinco disparos de arma de fogo no pescoço e na cabeça. A vítima foi identificada como Valmir Carvalho da Silva, 33 anos, e teria envolvimento com o mundo do crime.

Policiais do 13ºBPM estiveram no local para colher informações e conversaram com a família da vítima que apontou o nome de um suspeito. “Eles disseram que o Valmir tinha um desafeto no São Joaquim e nós seguimos até lá, fizemos as diligências, mas não conseguimos localizar nem prender ninguém ainda”, conta o tenente Solon, do 13º BPM.

O crime foi testemunhado pela esposa de Valmir que disse ter visto um homem se aproximando de pé. Ao ouvir o primeiro disparo, ela correu para dentro da casa. O caso segue sob investigação da Delegacia de Homicídios.