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Quatro são presos por tráfico após denúncias no aplicativo da Polícia Civil

Operação realizada em Luís Correia cumpriu mandados de busca e apreensão e fechou pontos de venda de drogas.

01/06/2016 10:39

Após denúncias no aplicativo para smartphone DEPRE-DH, da Polícia Civil do Piauí, uma operação foi montada no município de Luís Correia, no litoral do estado, e culminou na prisão de quatro pessoas pelo crime de tráfico de drogas, no início da tarde de ontem (31).

 As denúncias anônimas feitas através do aplicativo foram continuadas pelo trabalho de investigação da delegacia de Luís Correia. A operação cumpriu mandados de busca e apreensão em três endereços da cidade, apontados pela população como locais de intenso comércio de entorpecentes.

Droga é separada em porções, embaladas com papel alumínio (Fotos: Portal do Catita)

O delegado João Rodrigo, titular da Central de Flagrantes de Parnaíba, disse que a quantidade total de droga apreendida ainda não foi contabilizada. "É uma boa quantidade de droga, já pronta para a venda, separada em porções que eles chamam de 'dolinha'", explica o delegado.

A operação teve participação de policiais das delegacias de Luís Correia, Parnaíba e Buriti dos Lopes. foram presos Ricardo Júnior Lopes, conhecido como Sassá, com 19 porções de maconha prontas para a venda e R$ 400 em dinheiro trocado; Os irmãos Juscelina Freire de Sousa e Erivaldo Nogueira de Sousa, conhecido como Salú, foram presos com 104 porções de crack e 11 de maconha, e três aparelhos celulares. Erivaldo ainda usa a tornozeleira de monitoramento eletrônico, também por tráfico de drogas; e Ana Karina Pinto, que possuía uma quantidade de crack ainda não pesada. 

O delegado João Rodrigo comenta que o aplicativo da Polícia Civil foi essencial para a operação, e que tem sido útil no combate ao tráfico de drogas. "Celular é uma ferramenta que todo mundo usa, e fica fácil fazer a denúncia por que não deixa nenhum vínculo, é totalmente anônimo". disse.

Os presos foram encaminhados para a Delegacia de Luís Correia, onde ficarão a disposição da justiça. 

Edição: Nayara Felizardo
Por: Andrê Nascimento (Estagiário)
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