O corpo de Makelly foi encontrado no dia 18 de julho de 2014, na região do Parque Industrial de Teresina, na zona sul.
Além de ter sido filiado a um partido de esquerda, que tem entre suas principais bandeiras o combate ao racismo, à homofobia e a quaisquer tipos de discriminação, o acusado Luís Augusto Antunes também costumava publicar em seus perfis nas redes sociais mensagens em defesa dos direitos LGBTs.
No comunicado divulgado esta tarde, o diretório regional do PSTU afirma que o partido foi surpreendido com a informação do suposto envolvimento de Luís Augusto no crime, com características de motivação homofóbica.
"Mesmo não fazendo parte de nossos quadros de militantes, a notícia de possível envolvimento do Sr. Luís Antunes com o crime pegou a todos nós de surpresa, e nos causou grande perplexidade", diz um trecho da nota.
Confira o comunicado divulgado pelo PSTU na íntegra:
O Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) informa que desde 28 de junho de 2014 o Sr. Luís Augusto Antunes - acusado de ser o autor de homicídio contra a transexual Makelly Castro – não militava nas fileiras de nossa organização.
Mesmo não fazendo parte de nossos quadros de militantes, a notícia de possível envolvimento do Sr. Luís Antunes com o crime pegou a todos nós de surpresa, e nos causou grande perplexidade.
Reafirmamos o que dissemos no dia 21 de julho de 2014, em frente à Delegacia Geral, em ato público que denunciava a morte de LGBTs como Makelly no Piauí: todos os crimes motivados por LGBTfobia sejam devidamente apurados e os culpados sejam punidos com todo o rigor da Lei.
Reafirmamos ainda, independente dos rumos que a investigação venha a tomar:
- Pela Criminalização da LGBTfobia;
- Pela Aprovação da LEI JOAO NERY
- Somos Todxs Makelly!
Teresina, 28 de julho de 2015
Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado - PSTU