Portal O Dia - Notícias do Piauí, Teresina, Brasil e mundo

WhatsApp Facebook Twitter Telegram Messenger LinkedIn E-mail Gmail

Professor acusado de assassinar Makelly Castro vai a júri popular

Julgamento será realizado no próximo dia 05 de outubro, às 8h. Luís Augusto Antunes é acusado de assassinar a travesti Makelly Castro, em 18 de julho de 2014.

21/09/2017 17:00

O professor e jornalista Luís Augusto Antunes, acusado de assassinar a travesti Makelly Castro, irá a júri popular no próximo dia 05 de outubro, às 8h. Luís Augusto foi preso preventivamente no dia 28 de agosto de 2015, após depoimentos dados à Polícia que apontavam as descrições do veículo que havia sido usado para pegar Makelly Castro na noite anterior ao crime. O veículo do acusado, um Palio de cor vermelha, batia com as características descritas pelas testemunhas.

Professor acusado de assassinar Makelly Castro vai a júri popular. (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

Entenda o caso

O corpo de Makelly Castro foi encontrado próximo à sede de uma empresa de call center no bairro Saci, na zona Sul de Teresina, em 18 de julho de 2014. A vítima havia acabado de completar 24 anos e estava desaparecida há quatro dias. O laudo cadavérico apontou a causa da morte como asfixia mecânica. 

Makelly foi morta por asfixia mecânica. (Foto: Reprodução)

Na época do crime, o delegado geral James Guerra informou que a falta de sinais aparentes de estrangulamento indicava que o assassino matou tapando a boca e nariz de Makelly, sufocando-a até a morte. “A gente também deduz que ela não foi morta no local onde o corpo estava. Tudo indica que foi levada para lá sem vida”, disse James Guerra. 

O crime causou enorme comoção na sociedade teresinense que se mobilizou em um ato intitulado 'Somos Todos Makelly'. O manifesto teve o objetivo de chamar a atenção para o respeito à população LGBT.

Após um ano de investigação, a Polícia Civil prendeu o professor Luís Augusto Antunes, acusado de ser o autor do crime. Luís Augusto foi preso na sua residência, no bairro Aeroporto. Na ocasião, a Delegacia de Homicídios informou que vinha monitorando o suspeito após depoimentos que apontavam para o seu possível envolvimento no assassinato.

Por: Nathalia Amaral
Mais sobre: