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Polícia prende quatro pessoas por ataques a agências bancárias no PI e MA

A Operação Tinguis foi deflagrada para dar cumprimento a nove mandados de prisão temporária e 13 mandados de busca e apreensão.

22/11/2017 07:30

Pelo menos quatro pessoas foram presas na madrugada desta quarta-feira (22) acusadas de envolvimento em ataques a instituição financeiras no Piauí e Maranhão. A ação faz parte da Operação Tinguis, deflagrada pelo Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco) para dar cumprimento a nove mandados de prisão temporária e mais 13 mandados de busca e apreensão, sendo oito em Teresina, um em Jerumenha, três em Timon e um em Parnarama.

A Operação Tinguis é uma continuação das ações iniciadas no último mês de setembro, quando a polícia conseguiu prender três pessoas também envolvidas em roubos a agências bancárias. Na ocasião, já haviam sido detidos Diego Henrique da Silva Moura, Warlon Thierri de Sousa Pinto e Cláudio Silvano de Oliveira Lopes de Miranda. Na época, a polícia apreendeu com os acusados vários equipamentos explosivos, armas de fogo e drogas.

Dos quatro presos na madrugada de hoje (22), um foi encontrado em Timon, um em Jerumenha e dois em Teresina. Coordenador da ação, o delegado Willame Morais explica que o grupo criminoso era altamente organizado e, mesmo com as prisões efetuadas em setembro, não deixou de agir.

“No último dia 07, inclusive, houve um confronto da quadrilha com a polícia maranhense quando eles atacaram o Banco Bradesco de Duque Bacelar. Um dos investigados morreu na ocasião, o Eulaniel da Cruz Sousa. Eles são apontados como autores de pelo menos quatro explosões de caixas eletrônicos tanto no Piauí quanto no Maranhão”, explica o delegado.

Além do ataque em Duque Bacelar, a organização criminosa é apontada também como responsável pelos ataques aos postos de atendimento do Bradesco de Jerumenha e Marcos Parente, no Piauí, e da Caixa Econômica Federal de Timon. Nesta última ação, um morador de rua acabou morrendo durante o confronto dos criminosos com a polícia.

A polícia deu detalhes do modus operandi do grupo: eles preferiam atacar os bancos durante a madrugada e utilizavam explosivos para ter acesso ao dinheiro dos caixas. Na denominação da polícia, o a quadrilha agia como o “novo cangaço”. O delegado Willame explica: “eles chegavam nas cidades tocando o terror para assustar a população e afastar a polícia. Se pudessem lesionar ou até mesmo matar, eles provavelmente fariam isso”, finaliza.

A Operação Tinguis conta com o apoio da Delegacia de Homicídios de Teresina, Delegacia Regional de Floriano, Delegacia de Altos, Regional de Guadalupe e da 18º Delegacia Regional de Polícia Civil de Timon.

Por: Maria Clara Estrêla
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