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Polícia prende quadrilha especializada em roubo a banco no Porto Alegre

Grupo estaria envolvido no assalto à Caixa e ao Banco do Brasil de José de Freitas.

15/05/2015 07:42

Em operação deflagrada na madrugada desta sexta-feira (15), a Polícia Militar do Piauí prendeu sete pessoas suspeitas de integrar uma quadrilha especializada no roubo a bancos e explosões de caixas eletrônicos. As prisões ocorreram no bairro Porto Alegre, zona Sul de Teresina, e há possibilidade de que o grupo seja o mesmo que atacou a Caixa Econômica e o Banco do Brasil de José de Freitas no último dia 29 de abril.

A operação contou com o apoio da Força Tática da PM, da 2ª Companhia de Policiamento do Promorar, RONE e BOPE numa ação envolvendo cerca de 30 policiais. Na residência onde estavam os suspeitos polícia encontrou várias materiais utilizados em ataques a caixas eletrônicos, dentre eles três maçaricos, uma carga considerável de dinamite, sete coletes à prova de bala, munição ponto 50, de uso exclusivo das Forças Armadas, munição calibre 762, conhecida também como cartucho de fuzil.

Segundo a 2ª CIA de Policiamento do Promorar, o material apreendido estava dividido em duas residências. O BOPE teve que ser acionado para fazer a remoção do explosivo. Durante as buscas, a polícia encontrou ainda um equipamento, usado pelos bancos, que filma o cliente durante o uso do Terminal de Autoatendimento. De acordo com o comandante da 2ª CIA, essas imagens são transmitidas a uma central que identifica o cliente. Os bandidos teriam retirado o equipamento para evitar que essa central recebesse as imagens do momento do roubo.

“Nos vínhamos articulando essa operação desde ontem, mas tínhamos muitas informações sobre a movimentação desses suspeitos. A maioria deles são daqui de Teresina, mas tem envolvidos de outros Estados também. Um dos chefes do grupo tem casa em Timon e, ao que consta, é do Rio do Sul, então nós estamos diante de uma quadrilha interestadual.”, afirma o capitão Silas, comandante da 2ª CIA do Promorar.

Os presos foram levados para a Central de Flagrantes onde aguardam os procedimentos legais.

Edição: Nayara Felizardo
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