A Secretaria de Segurança Pública do Piauí, através da Delegacia Regional de Esperantina e do Núcleo de Inteligência, cumpriram o mandado de prisão preventiva. 

Jailson Xavier foi preso na cidade de Redenção do Gurguéia, quando estava em um ônibus que vinha de Brasília (DF), sendo abordado por policiais civis. Ele será recambiado para Teresina (PI) nas próximas horas, onde ficará a disposição do Poder Judiciário.

Antes de morrer, Tote Aristides esteve na residência do suspeito, que fica próxima à sua, tentando separar uma briga dele com a mulher e o irmão. Visivelmente alterado, o suspeito teria deixado a casa e retornado pouco depois em uma motocicleta, armado, quando efetuou os disparos que ceifaram a vida do vereador.

Segundo o delegado Leonardo Alexandre Martins, titular da Delegacia Regional de Esperantina, a hipótese de crime político está praticamente descartada, sendo mais provável que Tote tenha sido morto, de fato, ao tentar acalmar os ânimos do suspeito, durante uma briga familiar.

No inquérito, a Polícia também vai apurar se a intenção de Jailson Xavier era realmente atingir o vereador ou se pretendia matar sua esposa e acabou errando os disparos.

"Nós efetuamos a prisão do suspeito agora há pouco, e ainda não colhemos o depoimento formal dele. Mas até agora, a hipótese mais provável é que ele pretendia assassinar a esposa, e, no momento em que o acusado efetuou o disparo, o vereador se encontrava entre a esposa e o assassino, e veio a falecer depois que foi atingido por uma das balas. Até agora, não há indício de motivação política nem nada que leve a crer que ele [Jailson] tivesse algum problema com o vereador", afirmou o delegado Leonardo, em entrevista a O DIA no início da tarde desta sexta-feira.

Por: Nayara Felizardo e Cícero Portela