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Polícia investiga envolvimento de amiga da vítima em homicídio no Promorar

O assassinato da jovem Neurilene Breno de Sousa, 22 anos, teria sido encomendado de dentro de um presídio no Rio de Janeiro

23/06/2016 15:36

A Delegacia de Homicídios está investigando se o assassinato da jovem Neurilene Breno de Sousa, ocorrido ontem (22), teria envolvimento de uma amiga que estava com a vítima no momento do crime. A vítima estava na garupa da motocicleta conduzida pela amiga, quando foi esfaqueada nas costas por um jovem identificado apenas como Renan, de 19 anos. O crime, segundo o delegado Francisco Baretta, foi ordenado por um preso de dentro do Complexo Penitenciário Bangu 10, no Rio de Janeiro.

“Este preso que ordenou o homicídio é o Laércio Rodrigues Ferreira, conhecido como Zé Deck. Ele já era homicida e tinha tido um relacionamento amoroso com a Neurilene, quando morava aqui em Teresina. Ele está preso em Bangu por conta da morte de um indivíduo de nome Enoque Nunes, em dezembro do ano passado, no Parque Piauí. Depois do crime, ele fugiu para o Rio e a Neurilene não quis ir junto. Desde então, ela estaria recebendo ameaças dele”, detalha o delegado Baretta.

Com relação ao suposto envolvimento da amiga de Neurilene, a polícia explica que há a hipótese de que a jovem estivesse preparando uma emboscada para a vítima. “A Neurilene estava completamente vulnerável, parada em uma rua, sem condições de defesa de um provável ataque, e na garupa de um veículo. Soa como se a parada naquele local fosse uma combinação com alguém”, explica o coordenador da Homicídios.

O jovem que esfaqueou Neurilene foi identificado na manhã de hoje (23), mas ainda se encontra foragido. Ele teve, segundo a polícia, o apoio de um adolescente, já identificado, cujas iniciais a Delegacia de Homicídios preferiu não divulgar.

Sobre o suposto mandante do crime, Laércio Ferreira, a Polícia Civil aguarda apenas uma autorização do juiz da Vara de Execuções Penais, Luiz Vidal de Freitas, e do delegado-geral Riedel Batista, para transferi-lo de volta para Teresina.

Por: Maria Clara Estrêla
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