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Polícia estoura boca de fumo e encontra pés de maconha na geladeira

Duas pessoas foram presas e dois adolescentes foram apreendidos durante a ação. Segundo a Polícia, mulher colocava os filhos para vender drogas.

27/01/2017 14:38

Em operação conjunta realizada na manhã desta sexta-feira (27), a Polícia Militar e a Polícia Civil efetuaram a prisão de duas pessoas suspeitas de tráfico de drogas no bairro Jardim Europa, zona sudeste da capital.
Polícia encontrou três pés de maconha guarados em potes de sorvete, dentro da geladeira da residência onde funcionava a boca de fumo (Foto: Divulgação / Força-Tarefa SSP)

Maria Antônia Ramos da Silva e Raimundo dos Santos Silva estavam numa casa onde os policiais encontraram um quilo de maconha, 20 gramas de crack e uma pedra de cocaína.

Além disso, ainda foram encontrados três pés de maconha que estavam sendo cultivados em potes de sorvete, e estavam guardados dentro da geladeira da residência.

Segundo o capitão Audivam Nunes, da Força-Tarefa da Secretaria de Segurança Pública, a boca de fumo pertencia a Maria Antônia, que usava seus dois filhos adolescentes como gerentes.

"A mãe colocava os dois filhos para vender as drogas. Populares denunciaram a presença da boca de fumo, relatando que não aguentavam mais a presença constante de usuários de drogas na área,. Inclusive, houve um crescimento no número de assaltos na região, e tudo indica que esses crimes eram praticados por usuários de drogas", detalha o capitão.

Além das drogas, os policiais ainda apreenderam no local uma balança de precisão, duas garrunchas, munição e pólvora.

A Polícia ainda realizou a detenção de um homem que estava trafegando pela mesma rua da boca de fumo, e que carregava consigo um simulacro de arma de fogo.

De acordo com o capitão Audivam, a ação realizada na manhã desta sexta-feira faz parte da operação "Carnaval Seguro", que teve início em janeiro e deve se estender até o período festivo, com o propósito de coibir o tráfico de drogas, assaltos, homicídios e outros crimes graves no estado.

Por: Cícero Portela
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