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Padrasto de jovem perdido desmente versão divulgada por militar

Segundo o padrasto, Diogo Guilherme não tem envolvimento com o crime e não possui familiares no Piauí

02/05/2015 18:16

Recentemente um bombeiro militar, identificado como Pedro Marcos Soares estava pedindo ajuda através das redes sociais para encontrar familiares de Diogo Guilherme Pinho, de 14 anos, que residiam em Teresina. Entretanto, a história foi desmentida pelo padrasto do adolescente.

No relato do militar, o jovem Diogo (ver foto ao lado) estaria perdido pelas ruas de São Luís, capital do Maranhão e seria natural de Teresina. Na postagem, Pedro Marcos conta ainda que o adolescente teria confessado que o pai  teria sido assassinado e que a mãe estaria presa em Pedrinhas por envolvimento com drogas.

Entretanto, o padrasto do adolescente, Benedito Pereira da Silva, em entrevista concedida para o portal Imirante.com, afirmou que a história não é verídica.  “A família do Diogo é toda de São Luís, e mora no Cohatrac. Não tem ninguém da família no Piauí. O pai, realmente, faleceu, mas de morte natural e não assassinado. A mãe dele, a Vanessa, nunca teve passagem pela polícia”. Benedito afirma ainda que atualmente, a mãe de Diogo encontra-se internada no Hospital de Paço do Lumiar em decorrência de problemas cardíacos.

O padrasto negou também que Diogo teria algum envolvimento com o crime. “O problema todo do Diogo é a droga, a gente não sabe mais o que fazer. Quando ele usa, começa a gaguejar e criar histórias sem sentido. Ele nunca matou e nem roubou ninguém”, concluiu Benedito.

Diogo ainda continua desaparecido. Em nota, a Secretaria Municipal da Criança e Assistência Social de São Luís, o adolescente tem vínculos familiares rompidos e recusa as ajudas oferecidas pelo órgão. A Secretaria esclareceu também que funcionários do Conselho Tutelar estiveram no local indicado na publicação para tentar encontrá-lo e, novamente, oferecer auxílio. “A ação de busca permanecerá até que o adolescente seja localizado”, informa a Secretaria.  

Edição: Nayara Felizardo
Por: Aldenora Cavalcante (estagiária), com informações do Imirante.com
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