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MP acata pedido da PM e abre investigação contra Esporão do Galo

Segundo Coronel Paulo de Tarso, tumulto após partida entre River e Remo, no último dia 5, foi "a gota d'água".

21/06/2016 11:58

O Ministério Público Estadual acatou o pedido do chefe de policiamento da capital, o coronel Paulo de Tarso, contra a torcida organizada Esporão do Galo. A torcida é acusada de atos violentos contra a polícia e torcidas rivais. O incidente ocorrido na saída da partida entre Remo e River, no último dia 5, "foi a gota d’água”, segundo o coronel.

A assessoria do Ministério Público afirma que a denúncia foi recebida, e que será aberto procedimento para investigar as denúncias de atos violentos por parte da torcida. O MP deve dar entrada na ação a partir da semana que vem, e serão apurados casos de brigas dentro e fora dos estádios. O resultado dessa ação pode ser a proibição da torcida nos estádios ou chegar à extinção da Esporão do Galo. A responsável pela ação será a promotora Graça Monte Teixeira, que no momento está de licença.

Sobre o caso após a partida entre River e Remo, o coronel Paulo de Tarso afirma que membros da Esporão de Galo montaram uma emboscada contra a torcida rival. Segundo ele, dois ônibus, dois carros particulares e uma van foram cercados e os torcedores poderiam ter sofrido agressão, se não fosse a presença da Polícia Militar. “Foram entre 50 e 80 membros. Eles cercaram um comboio da torcida e atacaram os carros com rojões, pedras e paus”, conta.

Após o ocorrido, o coronel organizou o relatório sobre os casos de violência envolvendo a Esporão do Galo e encaminhou para o Ministério Público. O coronel Paulo de Tarso diz que os membros da torcida organizada são muito agressivos. “Nunca tivemos problemas com nenhuma outra torcida do Piauí”, disse.


Edição: Nayara Felizardo
Por: Andrê Nascimento (Estagiário)
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