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Jovem com tornozeleira eletrônica é assassinado no Porto Alegre

Vítima tinha 19 anos e teria sido atingido por pelo menos dois disparos

23/03/2017 13:58

Um jovem de apenas 19 anos, identificado como sendo Paulo César Alves da Silva, foi assassinado a tiros no começo da tarde de hoje (23) na Quadra I do bairro Porto Alegre, zona Sul de Teresina. De acordo com as primeiras informações da polícia, o rapaz usava uma tornozeleira eletrônica, o que significa que já teria passagens pelo sistema prisional.

A princípio, o homicídio está sendo tratado como acerto de contas. As informações são do capitão Fernando Lima, da Companhia de Policiamento de Promorar. Segundo o PM, já há um suspeito de ter praticado o crime. Os policiais estão em diligências na região à sua procura. O suspeito de ter atirado na vítima também pode estar usando tornozeleira eletrônica.

Paulo César usava o monitoramento desde novembro de 2015. Ele estava respondendo pelo crime de roubo. O PortalODia.com conversou com a madrinha de Paulo César, a senhora Maria da Paz, que disse que o afilhado sempre apresentou um comportamento tranquilo e que estava tentando voltar ao convívio social e da família sem ter maiores problemas.

"Eu conhecia ele desde pequeno e ele andou sim fazendo umas coisas erradas, mas já estava pagando. Eu só ouvi o tiro e quando cheguei aqui para saber o que era, já encontrei a família desesperada", relata a senhora, que mora próximo à residência onde ocorreu o crime.

O caso segue sob investigação da Delegacia de Homicídios.

Segurança

Ao andar pelas ruas do Porto Alegre a reclamação se repetia: a falta de segurança no bairro deixa moradores assustados e a cada vez que há a ocorrência de um crime violento como o homicídio de hoje, a tendência é as pessoas de fecharem mais em suas casas. Um entregador de gás, que não quis se identificar, afirmou que os assaltos são uma constante e que trabalha tendo que viver com o medo. "A gente que trabalha circulando o bairro inteiro sempre ouve essas histórias de assaltos e de roubos e a impressão que dá é que não tem segurança. A polícia parece que não dá mais conta e a gente se protege como pode", afirma




Por: Maria Clara Estrêla
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