Um homem de 35 anos, identificado como Gilson Nogueira Silva, morreu no início da manhã deste sábado, na garagem de um motel localizado no bairro Lourival Parente, zona sul de Teresina. Segundo a Polícia Civil, aparentemente o óbito foi provocado por uma parada cardiorrespiratória, hipótese que só será confirmada após a realização da autópsia, no Instituto Médico Legal (IML).

Segundo o delegado Humberto Mácola, da Delegacia de Homicídios, o homem começou a passar mal no momento em que deixava o motel, acompanhado de uma mulher, por volta das 5h30.

O delegado Humberto Mácola, da Delegacia de Homicídios (Foto: Arquivo O DIA)

Ao perceberem que o cliente estava sofrendo um mal súbito, os funcionários do motel entraram em contato com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e também acionaram a Polícia Militar.

A mulher que acompanhava Gilson teria deixado o local antes mesmo da chegada de socorro, segundo os funcionários do estabelecimento.

A Polícia acredita que ela tenha saído do motel por medo, e está tentando identificar sua identidade, para que ela seja ouvida.

O delegado Humberto Mácola afirma que, preliminarmente, não foi encontrada nenhuma lesão no corpo da vítima. Os policiais também não localizaram entorpecentes no quarto ou no veículo de Gilson, o que reforça a hipótese de morte natural.

De acordo com os familiares de Gilson, que foram até o local do óbito, o homem fumava e bebia muito, mas não havia sido diagnosticado com problemas cardíacos.

"Como, aparentemente, a morte teve causa natural, a Delegacia de Homicídios não vai entrar no caso. Só se, posteriormente, for declarado que houve envenenamento ou algo do tipo, mas até agora nós não estamos com o caso, apesar de termos comparecido ao local e coletado todas as informações iniciais", detalha Mácola.

Outro caso

Na última quinta-feira, o idoso Vicente Rodrigues da Silva, de 95 anos, também faleceu no momento em que deixava um motel, localizado no centro de Teresina.

Segundo a Polícia Civil, neste caso também não foram identificados quaisquer sinais de violência no corpo do idoso, que teria sofrido um ataque cardíaco.

Por: Cícero Portela