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Exames revelam que mulher encontrada em lixão foi queimada viva

Polícia prendeu o marceneiro que teria praticado o crime por motivos passionais.

15/07/2015 17:15

A mulher identificada como Maria Adalgisa de Araújo, que teve o corpo encontrado em um lixão na Vila Irmã Dulce, no dia 2 de julho, foi queimada ainda viva. O laudo cadavérico preliminar revelou a existência de resíduo sólido da traqueia da vítima, o que indica que ela ainda estava respirando no momento em que seu corpo era queimado. A causa da morte foi por asfixia devido à inalação de vapores quentes.

Segundo o delegado Danúbio Dias, que presidiu o inquérito, a motivação do crime foi passional. Na tarde desta quarta-feira (15), o suspeito José Carlos Oliveira Pacheco (foto acima), vulgo Baiano, foi preso. “Ele matinha um relacionamento extraconjugal com a vítima e foi pego em várias contradições”, disse o delegado.

O acusado, que trabalhava como marceneiro, teria sido visto ateando fogo no local onde o corpo de Maria Adalgisa foi encontrado e no mesmo horário presumido da morte dela – por volta das 17h do dia 1º de julho. “Além disso, a madeira apreendida na casa dele é exatamente a mesma que foi usada no crime. A vítima ainda foi vista pela última vez com o acusado”, informou Danúbio.

A polícia aguarda a conclusão do laudo cadavérico para saber se Maria Adalgisa foi agredida antes de ser assassinada. Os resultados foram adiantados para evitar que o Baiano fugisse. José Carlos é natural de Vitória, na Bahia. Ele está preso na Central de Flagrantes e nega que tenha praticado o crime.

A família informou que Maria Adalgisa era usuária de drogas e que vinha recebendo várias ameaças há algum tempo. À polícia, os parentes disseram que a vítima estava se dirigindo ao município de Nazária para pegar móveis de uma mudança na companhia do marceneiro. Era ele quem estaria ajudando no transporte do material. 

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