Um enfermeiro do Hospital São Marcos está sendo investigado pelo crime de estupro  a uma acompanhante de um paciente. Segundo a titular da Delegacia de Proteção aos Direitos da Mulher, delegada Vilma Alves, a vítima acompanhava o sogro de 86 anos, que estava internado no hospital no dia 31 de outubro de 2020, após  um procedimento cirúrgico.

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 O enfermeiro que é cunhado da vítima  teria dito dopado a mulher e prático o abuso sexual. A vítima registrou o boletim de ocorrência na Central de Flagrantes, e realizou o exame de corpo delito na Maternidade Evangelina Rosa. Até o momento, o suspeito ainda não prestou depoimento na delegacia à Polícia Civil, isso deve ocorrer na próxima semana.

"O enfermeiro ainda não prestou depoimento, pois nós estamos trabalhando, porque polícia tem que trabalhar bem feito, principalmente em um caso desses, a gente tem que ter muita cautela para não deixar nenhuma brecha", afirma delegada Vilma Alves.

^{Estupro no São Marcos: enfermeiro presta depoimento na próxima semana. Foto: Jailson Soares}

A delgada questiona ainda se existe local seguro para as mulheres já que caso aconteceu dentro de um hospital e no círculo familiar, "aonde é o lugar seguro para mulher? Só se for no céu por que aqui não existe", ressalta a delegada.

Hospital São Marcos 

Em nota, o Hospital São Marcos informou que tomou conhecimento do crime através da imprensa e esclareceu que não existe a prática de administração de quaisquer medicamentos para acompanhantes de pacientes. "Caso isso tenha ocorrido, foi a partir de uma situação específica, relação pessoal de confiança que havia entre a vítima e o suposto agressor", informou a unidade de saúde.

Veja a nota na íntegra:

O Hospital São Marcos, após tomar conhecimento de grave denúncia através da imprensa, esclarece ao público que não existe a prática de administração de quaisquer medicamentos para acompanhantes de pacientes. Caso isso tenha ocorrido, foi a partir de uma situação específica, relação pessoal de confiança que havia entre a vítima e o suposto agressor. O hospital repudia qualquer tipo de violência contra mulheres, menores, incapazes, idosos e quaisquer outros vulneráveis, está à disposição da Justiça e tomará as providencias cabíveis de maneira rigorosa, nos termos da Lei.

Por: Sandy Swamy