Um homem de 62 anos, identificado como F.P.L.J., foi preso por volta das 11 horas desta terça-feira (11) em sua residência no bairro Saci, zona sul de Teresina, por suspeita de explorar sexualmente um adolescente de 15 anos e de estupro de vulnerável.

F.P.L.J. é servidor da Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi), onde já atuou como presidente da Comissão Permanente de Licitações (CPL), e atualmente está lotado no Hospital do Mocambinho. Sua prisão preventiva foi decretada pelo juiz Luiz Moura Correia, da Central de Inquéritos.

De acordo com o policial civil Pedro Júnior, chefe de investigação da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), a mãe do garoto descobriu que o suspeito assediava seu filho através das redes sociais e decidiu denunciá-lo à Polícia Civil.

Durante as investigações, os policiais apuraram que o homem mantinha um relacionamento com o menor de idade há mais de um ano, e que os dois teriam se encontrado diversas vezes em motéis da cidade.

Por meio de nota, a Secretaria de Segurança Pública informou que a vítima começou a ser abusada sexualmente quando tinha apenas 13 anos de idade, o que configuraria o crime de estupro de vulnerável. 

Ainda de acordo com a Secretaria de Segurança, o suspeito dava presentes ao garoto para conseguir aliciá-lo. 

Agora, a Polícia vai prosseguir com as investigações com o objetivo de descobrir se o acusado se envolveu com outros menores.

A Sesapi informou que irá consultar sua assessoria jurídica para decidir sobre a exoneração do servidor, o que dependerá do andamento do processo, caso fique comprovado que o idoso é realmente culpado.

Confira a íntegra da nota divulgada pela Secretaria de Segurança Pública:

A Secretaria de Segurança, através da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente, informa que fez a prisão na manhã desta terça-feira (11) de um homem acusado de exploração sexual e estupro de vulnerável contra um menor de apenas 13 anos. A denúncia chegou à DPCA pela família da vítima há aproximadamente 20 dias.

O acusado é diretor de uma unidade hospitalar em Teresina e, de acordo com as investigações, iniciou o contato com o menor há pouco mais de um ano. O homem também mantinha conversas com a vítima pelas redes sociais e nos encontros oferecia presentes para manter o relacionamento.

O inquérito prossegue em segredo de Justiça por se tratar de menor de idade. A DPCA só irá se pronunciar sobre o caso através de nota à imprensa resguardando as informações necessárias para concluir as investigações.

Por: Cícero Portela