A defesa do professor Luís Augusto Antunes, de 31 anos, acusado de ter assassinado a travesti Makelly Castro informou que está entrando com um pedido de exumação do corpo da vítima para averiguar as reais causas da morte que, segundo o advogado, não teria sido por asfixia.

"Existem muitas contestações sobre esse caso que envolve o meu cliente Luís. Mas agora nós vamos entrar com o pedido de exumação para que sejam feitos exames que comprovem a morte por envenenamento, pois é isso que acreditamos e era algo nítido no dia em que o corpo foi encontrado”, disse o advogado Marcos Vinicius Brito.

A defesa do professor preso ainda alega que houveram falhas nos exames feitos inicialmente, pois logo descartaram as possibilidades de morte por afogamento, tortura e envenenamento. Além disso, Marcos Brito ainda alega que existiam muitos desafetos de Makelly que podem ter planejado o crime.

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“Ela era envolvida em algumas brigas e, até mesmo o marido dela, informou que ela se envolveu em confusões e já espancou uma pessoa em uma boate de Teresina. Os travestis que ficavam no mesmo ponto que a vítima informou a mesma coisa em depoimento”, afirmou o advogado.

Luís Antunes foi preso no dia 28 de agosto em sua residência. Ele foi detido após ter um mandado de prisão preventiva expedido pelo juiz da Central de Inquéritos de Teresina, juiz Luiz Moura. Após a prisão do professor, a Polícia Civil informou que o acusado estava sendo monitorado após testemunhas identificarem o último carro que Makelly teria entrado antes do corpo ser encontrado.

“Não sei como foi feita essa identificação se os próprios travestis entraram em um consenso para poder informar a polícia, mas nos depoimentos afirmam apenas que era um carro vermelho, sem modelo nenhum citado. Existem inúmeras controvérsias nesse caso, desde a perícia do corpo até a prisão do meu cliente”, disse a defesa.

Edição: Nayara Felizardo