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Causador de acidente com membros do Salve Rainha já perdeu 3 carros

Moacir Moura da Silva estava embriagado e tentou fugir correndo ao ver a polícia. Ele vai responder por homicídio culposo e lesão corporal.

27/06/2016 10:24

Atualizada às 11h35min

Moacir Moura da Silva, motorista causador do acidente, foi liberado após audiência de custódia com o juiz Arilton Rosal Falcão, da Central de Inquéritos de Teresina. O juiz determinou o pagamento de fiança no valor de R$ 7.040, equivalente a oito salários mínimos, e Moacir aguarda apenas a formalização de sua liberação.

O acidente deixou uma pessoa morta e duas gravemente feridas. As vítimas eram membros do Coletivo Salve Rainha.

Iniciada às 10h24min

O causador do acidente que envolveu três membros do Coletivo Salve Rainha já tinha perdido pelo menos três veículos em outros acidentes de trânsito em Teresina, e, mesmo assim, poderá ser solto mediante pagamento de fiança. A informação é da Companhia de Policiamento de Trânsito de Teresina (Ciptran). Moacir Moura da Silva já tinha passagens pela polícia por outras ocorrências semelhantes. Na madrugada de hoje (27), no acidente ocorrido no cruzamento da avenida Miguel Rosa com Jacob Almendra, Moacir estaria apresentando sinais visíveis de embriaguez. Ele teria invadido o sinal vermelho e foi preso no local.

Bruno Queiroz, de 30 anos, faleceu na hora. As outras duas vítimas, Francisco das Chagas Júnior, de 32 anos, e Jader Damasceno, de 24, foram socorridos e levados para o Hospital de Urgência de Teresina. Segundo a assessoria do HUT, Francisco das Chagas sofreu traumatismo craniano. O estado de saúde dos dois é grave.


Junior Araújo e Jader Damasceno estão em estado grave no HUT

Por volta das 10h, Junior Araujo deu entrada na UTI do posto 4. Ele deve passar por cirurgia em uma das pernas, que sofreu esmagamento. O designer e artista plástico Jader Damasceno deu entrada por volta das 10h no centro cirúrgico, por conta de fraturas que sofreu nas pernas e nos braços.

Segundo o tenente Jucenildo, porta-voz da Ciptran, foi feito teste de alcoolemia em Moacir Moura, que acusou índices elevadíssimos de álcool no sangue. "Ele parecia não ter nem noção do que estava acontecendo, de tão embriagado que estava”, afirma o tenente. De acordo com ele, Moacir ainda tentou fugir correndo ao perceber a chegada da polícia, mas estava tão embriagado que não conseguiu chegar muito longe.

Ao veículo que ele conduzia, modelo Toyota Corolla, foi dada perda total. Ele colidiu lateralmente com o Fusca onde estavam Bruno, seu irmão Júnior Araújo, e Jader Damasceno. "O Corolla do Moacir bateu com a frente na lateral direita do Fusca onde estavam as vítimas. Os dois veículos ficaram totalmente destruídos, por conta da força do impacto. O Moacir trafegava em velocidade muito acima da permitida para aquela via”, explica o tenente Jucenildo.

O causador do acidente foi autuado em flagrante e levado para a Central. Ele vai responder criminalmente por homicídio culposo (pela morte de Bruno), lesão corporal (pelos ferimentos de Júnior e Jader), embriaguez ao volante e direção perigosa.

Moacir participa, no final da manhã de hoje (27) de uma audiência de custódia com um juiz que vai decidir se ele poderá, ou não, ser solto mediante fiança. Caso o parecer do juiz seja favorável à soltura dele, o valor da fiança poderá chegar até oito salários mínimos.

Por: Maria Clara Estrêla
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