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Candidatos são presos por tentar fraudar prova do concurso da PM/PI

Dois homens foram encaminhados para a sede do Greco ao serem flagrados utilizando pontos eletrônicos durante a prova.

09/07/2017 14:09

Apesar do forte esquema de segurança, pelo menos dois candidatos foram presos por tentarem fraudar a prova objetiva do concurso da Polícia Militar do Piauí, realizada hoje (9) em Teresina. Segundo informações do comandante-geral da PM/PI, coronel Carlos Augusto Gomes, os candidatos foram presos ao serem flagrados tentando utilizar pontos eletrônicos durante o certame.

Ainda de acordo com o comandante-geral da PM/PI, um dos candidatos detidos estava fazendo a prova no Instituto Federal do Piauí, já o outro estava realizando a prova na Unidade Escolar Pequena Rubim, no bairro Mocambinho. “Eles foram flagrados durante a revista com uma espécie de chip e foram imediatamente desclassificados do concurso”, afirma o coronel, ao relatar que, apesar das prisões, a realização do certame foi tranquila.

Os dois homens detidos foram conduzidos para a sede do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco). De acordo com o coordenador do Greco, o delegado Willame Moraes, mais informações sobre as apreensões só serão dadas após a finalização da investigação. Pelo menos 692 policiais militares participaram do esquema de segurança montado pela Polícia Militar, em parceria com a Greco.

Segunda aplicação

Essa é a segunda vez em que a prova do concurso da PM/PI é aplicada. Após detectar tentativas de fraudes, a primeira fase do concurso da Polícia Militar do Piauí, realizada no último dia 21 de maio, foi anulada. Durante a última aplicação do certame, nove candidatos foram encaminhados para a Delegacia do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco), por terem sido flagrados com papéis que seriam gabaritos da prova. A anulação da prova foi uma determinação do Governo do Estado e da Secretaria de Segurança. 

Na última sexta-feira (7), Tadeu Bruno do Nascimento, de 28 anos, foi preso acusado de fraudar o concurso da Polícia Militar realizando no mês de maio. O rapaz teria recebido as 14 questões de português pelo aplicativo de mensagens Whatsapp e vendido por R$ 2.000 a dois candidatos. Ele próprio prestou o concurso.

A investigação começou a partir das primeiras prisões realizadas contra a fraude no certame. Na ocasião, uma pessoa foi presa por ter compartilhado a prova em grupos de Whatsapp. Segundo o delegado Kleidson, essa pessoa declinou de quem havia recebido as questões, e essa deu o nome de outra, e assim por diante, até chegar ao acusado.

Por: Nathalia Amaral
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