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Batalhão da Rone é chamado à Central de Flagrantes e acha buraco no teto

Presos estavam tentando fazer abertura no teto de uma das celas para fugir.

24/05/2015 18:12

Uma equipe do Batalhão do Rone (Rondas Ostensivas de Natureza Especial) foi chamada à Central de Flagrantes na manhã deste domingo para realizar uma vistoria de emergência nas três celas existentes no local.

A medida foi necessária porque os agentes de plantão desconfiaram que os presos estavam prestes a realizar uma tentativa de fuga. A inspeção foi solicitada pelo delegado Luciano Alcântara, coordenador da Central de Flagrantes.

"Nós escutamos várias pancadas vindo das celas e desconfiamos que eles estivessem tentando fazer um buraco para fugir. O delegado, então, mandou chamar a Rone para realizar a vistoria das celas", detalha um agente, que pediu para ter a identidade mantida em sigilo.

Quando a equipe de PMs chegou ao local, constatou-se que o teto de um dos cárceres estava danificado. "Eles começaram a fazer o buraco, e conseguiram quebrar o concreto, mas as celas possuem uma camada extra de ferro, que não foi danificada", detalha o agente.

Os policiais civis e demais servidores lotados na Central de Flagrantes reclamam da extrema insegurança no local, e denunciam que as celas continuam superlotadas mesmo após a inauguração da Casa de Detenção Provisória de Altos, há duas semanas.

Neste domingo, por exemplo, mais de 70 presos dividem os três cubículos, embora o recomendado é que cada cela abrigasse até cinco pessoas. "Mesmo com a inauguração desse novo presídio, nada mudou aqui na Central de Flagrantes. Num dia que saem cinco presos, entram outros dez. E quando saem dez, entram quinze. É sempre assim. A situação é crítica e nós trabalhamos sobressaltados", queixa-se um policial civil.


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