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Após denúncia de extorsão, Greco descobre depósito de bebidas falsificadas

Jovem denunciou que suspeitos teriam cobrado dinheiro para não vazar vídeo íntimo.

17/04/2015 19:17

Três homens foram presos em Teresina na tarde desta sexta-feira (17), acusados de extorsão e falsificação de bebidas alcoólicas.

As prisões foram efetuadas por policiais do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco), a partir da denúncia feita por uma jovem que disse estar sendo alvo de extorsão por parte de dois dos três suspeitos. Eles teriam pedido R$ 10 mil para não divulgar um vídeo íntimo da vítima.

José Cleuton Silva, acusado de extorsão e falsificação de bebidas

Na tarde desta sexta-feira, os agentes da Polícia Civil foram atrás dos suspeitos para efetuar as prisões, e acabaram encontrando cinco garrafas de wisksy falsificados no porta malas do veículo de José Cleuton Silva.

Já suspeitando da origem ilícita dos produtos apreendidos, os policiais decidiram ir até a residência do acusado, no bairro Buenos Aires, onde acabaram encontrando um depósito clandestino de bebidas falsificadas.

Em seguida, os agentes foram até a casa de José de Ribamar de Carvalho Chaves, no bairro São João, onde encontraram uma grande quantidade de materiais que seriam utilizados para realizar novas falsificações - como garrafas, rótulos e lacres.

Durante a ação, também foi preso Aerton Lira Brasil, que, juntamente com José Cleuton, é acusado de tentar extorquir a jovem, mediante ameaça de divulgação de um vídeo íntimo.

Agora, a Polícia vai apurar se Aerton também estava envolvido no esquema de falsificação de bebidas.

Aerton Lira Brasil, acusado de extorsão 

O delegado Carlos César Camelo, do Greco, explica como os falsificadores agiam, e calcula que a margem de lucro deles era alta. "Primeiro eles recolhiam garrafas usadas de wiskys e vodkas caras, como Old Parr, Johnny Walker e Belvedere. Em seguida, eles compravam bebidas destiladas bem mais baratas e enchiam essas garrafas, para vender posteriormente", detalha Camelo.

O delegado reconhece que a falsificação de bebidas alcoólicas está se tornando mais comum em Teresina, mas avisa que a Polícia Civil está atenta para coibir esse tipo de crime e efetuar a prisão dos acusados. "Recentemente, a Decoortec [Delegacia de Combate ao Crime contra a Ordem Tributária e Econômica] realizou uma ação semelhante a esta, com a apreensão de uma grande quantidade de bebidas falsificadas", detalha o delegado.

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