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Acusados de assalto aos Correios eram nômades para fugir da polícia

PF cumpriu mandados de prisão e de condução coercitiva em Timon. Duas pessoas foram presas e cinco conduzidas coercitivamente

16/05/2017 11:42

A Polícia Federal deflagrou a Operação Nômade nesta terça-feira (16) e identificou os integrantes de uma quadrilha que assaltou a agência dos Correios de Pimenteiras, no Piauí, em agosto de 2016.

Na ocasião, o bando fez um refém e roubou R$ 160 mil. Até agora, a PF cumpriu cinco mandados de condução coercitiva e três mandados de busca. Mas ainda precisam ser cumpridos dois mandados de prisão e mais dois mandados de condução coercitiva. A maior parte das ações aconteceram em Timon.

Os delegados Albert Sérvio e Larissa Magalhães concederam entrevista coletiva na manhã desta terça-feira (Fotos: Elias Fontinele / O DIA)

A investigação foi comandada pela delegada Larissa Magalhães, responsável pela Delegacia de Crimes Contra o Patrimônio, da PF. “O objetivo da operação é desarticular uma quadrilha especializada em roubos a agências dos Correios. Consideramos o resultado positivo, porque identificamos todos os integrantes. Alguns deles praticam crimes no Piauí e no Maranhão”, disse a delegada.

Por enquanto, a PF só assegura a participação no assalto dos dois suspeitos contra os quais foram expedidos mandados de prisão. Quanto às outras sete pessoas, alvos de mandados de condução coercitiva, o envolvimento delas só será confirmado no decorrer das investigações.

A delegada Larissa Magalhães (Foto: Elias Fontinele / O DIA)

Os cinco mandados de condução coercitiva já cumpridos pela PF tiveram como alvos quatro homens e uma mulher. “Essas conduções nos ajudaram a descobrir os nomes e a participação de pessoas das quais tínhamos até então só apelidos ou imagens. Agora queremos identificar se houve outras ações de responsabilidade do mesmo grupo”, afirmou Larissa Magalhães.

Um dos acusados foi identificado pelo apelido de "Cigano". O nome da operação faz referência justamente ao estilo de vida dos integrantes da quadrilha, que segundo o delegado Albert Sérvio, teriam adotado a prática nômade para escapar da polícia.

A PF possui imagens de homens comprando um dos veículos utilizados para fazer o assalto. Além disso, identificou que um dos acusados estava preso até o mês de abril no sistema penitenciário do Maranhão, mas está solto e não foi localizado pelo policiais federais nesta operação.

As diligências ainda continuam para que sejam cumpridos os dois mandados de prisão e os outros dois de condução coercitiva.

O delegado Albert Sérvio (Foto: Elias Fontinele / O DIA)

Por: Nayara Felizardo e Cícero Portela
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