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Policia apreende maior quantidade de explosivos do Piauí

O material foi apreendido com os dois acusados de explodirem uma agência bancária em Elesbão Veloso.

22/08/2015 11:47

O Grupo de Combate e Repressão ao Crime Organizado (GRECO) realizou na manhã deste sábado (22) a maior apreensão de explosivos do Piauí. O material foi encontrado com dois homens acusados de assaltarem uma agência bancária na cidade de Elesbão Veloso, no dia 24 de março deste ano. As prisões ocorreram nos bairros Santa Maria da Codipi e Teresina Sul, na capital piauiense.

Fotos: Elias Fontinele/O DIA

Uma residência localizada no bairro Todos os Santos, na zona Sudeste, funcionava como depósito para armas, munições e os explosivos. Coletes à prova de bala de empresas de segurança privada também foram encontrados na casa. Segundo a Polícia, os presos integravam uma quadrilha que realiza assaltos a bancos no Piauí.

“Eles agiam em pelo menos 10 municípios do Piauí, dentre eles Arraial, Jaicós, Palmeirais e Castelo. Eles roubavam carros e depois clonavam as placas, e usavam documentos em branco originais do DETRAN para fazer a clonagem”, explica o delegado Carlos César, do GRECO.

A quadrilha, que detinha todo o poder explosivo, servia com um polo de distribuição para demais criminosos que planejavam agir em assaltos a bancos.

Segundo o delegado, outro assaltante foi preso em Campo Maior. Labimael Pereira da Silva, de 35 anos, também assaltava bancos com o uso de explosivos e teria ligação com os presos de Teresina, identificados como Fábio Viana do Nascimento, o ‘Maxixe’, 29 anos, preso na Teresina Sul, e José Carlos da Silva Magalhães, conhecido como ‘Neném’, que foi preso na Santa Maria da Codipi.

Segundo o secretário de Segurança, Fábio Abreu, os explosivos são todos industrializados, nada é improvisado. “Tudo é industrializado, desde a espoleta até o pavio detonador, todo o material para explodir caixa ou qualquer outra coisa está aqui já pronto. Estávamos acompanhando esses indivíduos, mas o fundamental é retirar os meios que eles têm para explodir os bancos. E conseguimos fazer essa investigação, e fazer essas prisões”, conta.

Edição: Maria Clara Estrêla
Por: Ithyara Borges e Marcos Cunha (estagiários)
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