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Acusado de agredir PM é morto ao reagir à prisão

Gildemar se armou com um facão e uma foice e disse que não iria se entregar à polícia.

12/02/2016 09:53

O homem acusado de agredir a pauladas o Tenente Jonas Braga (foto ao lado) foi morto pela polícia na noite desta quinta-feira (11) após tentar reagir à prisão. Familiares denunciaram que Gildemar dos Reis, de 39 anos, estava na casa da mãe, em Jurema, quebrando os objetos do imóvel.

Com a chegada da polícia, Gildemar se armou com um facão e uma foice e disse que não iria se entregar. “Ele estava altamente agressivo e quando os policiais iam prendê-lo, ele foi para cima e tivemos que reagir”, disse o Major Jorge Neto, comandante do BPM de São Raimundo Nonato.

Ainda segundo o Comandante, após a tentativa de homicídio contra o PM, Gildemar dos Reis teria se escondido em um matagal próximo a Jurema. “Ele fazia isso quando aprontava na cidade. Ia para o mato se esconder e passava de 2 a 3 dias, depois aparecia”. Gildemar já havia sido preso outras vezes por causar confusões no município.

“O pessoal fala que ele tinha problemas mentais. Inclusive, no dia do crime, após praticá-lo, testemunhas informaram que ele saiu correndo e gritando dizendo que tinha matado o ‘Seu João’”, afirmou o Comandante. Para o Major, Gildemar tinha a intensão de cometer o homicídio contra uma pessoa e, “por azar”, o Tenente Jonas estava no local errado.

Gildemar dos Reis foi encaminhado ainda na noite de ontem para o Hospital Regional de São Raimundo Nonato. Em seguida, o corpo foi liberado para o sepultamento.  

O Crime

O Tenente Jonas Braga foi agredido violentamente na tarde da última quarta-feira (10) por Gildemar dentro de um comércio na cidade de Jurema do Piauí. O acusado desferiu três golpes de pauladas na cabeçado policial, que caiu desacordado.

O PM foi socorrido e levado para o hospital de São Raimundo Nonato, mas devido à gravidade dos ferimentos ele teve que ser transferido para o Hospital de Urgência de Teresina, onde permanece internado em estado grave.

Edição: Nayara Felizardo
Por: Ithyara Borges
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