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Os explosivos apreendidos pela PRF na madrugada desta terça-feira (31) seriam utilizados para explodir rochas na obra da ponte que ligará a avenida Gil Martins ao bairro Dirceu. A informações foi dada pelo motorista que transportava o material, Rafael Tales de Brito Bastos, 32 anos. Ele prestou depoimento na sede do Grupo de Repressão ao Crime Organizado.
Fotos: Divulgação/PRF
Segundo o delegado Carlos César Camelo, a versão parece ser verdadeira, pois um representante da construtora foi ate a delegacia e teria confirmado o pedido dos explosivos. "O preso não tem antecedentes criminais e pode ser solto mediante pagamento de fiança em juízo", explicou o delegado.
O crime praticado pelo motorista é de transportar os dinamites para Teresina, enquanto a autorização do exército era para levar o material de Petrolina-PE até Juazeiro do Norte-CE. “Ele vai ser investigado por crime de posse e transporte ilegal de explosivo, porque mudou a rota que foi autorizada pelo Exército”, disse Carlos César.
Atualizada às 12h20
Na madrugada desta terça-feira (31), no km 11 da BR-316, município de Teresina, uma equipe de policiais rodoviários federais apreendeu grande quantidade de explosivos que eram transportados em um veículo modelo Fiat Strada de placa PGL-3544. O carro era conduzido por um homem de inciais R. T. de B. B, 32 anos, que foi preso em flagrante.
Dentro da caminhonete foram encontrados 750 metros de cordão detonante, 20 pacotes de espoleta e 25 quilos de dinamites, na forma de 212 'bananas' montadas.
Segundo o inspetor Almir Bilio, da PRF, o condutor transportava a carga com a nota fiscal e guia de tráfego do Exército destinada ao Ceará, mas, na verdade, a carga era destinada a Teresina. "Além disso, o motorista não possuía o curso MOPE, obrigatório para transporte deste tipo de produto", conta. O inspetor ainda observa que o veículo não portava os rótulos de risco e as espoletas eram transportadas acompanhadas da dinamite, oferecendo um grande risco de detonação.
O homem foi detido e a carga ficou retida na unidade operacional da PRF à disposição do Exército Brasileiro, a quem compete adotar as providências relativas a este tipo de produto perigoso.