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"œEla vai ter a liberdade dela", diz mãe de jovem com cadeira motorizada

O Ceir entregou 25 cadeiras de rodas motorizadas a pessoas com deficiência físico-motora, que não têm força nos membros superiores

28/07/2016 07:47

O Centro Integrado de Reabilitação (Ceir) entregou, ontem (27), 25 cadeiras de rodas motorizadas. A ação obedece aos critérios do Ministério da Saúde, direcionando o equipamento prioritariamente a pessoas com deficiência físico-motora, que não têm força nos membros superiores.


Maria Luz da Silva levou sua filha Ketelen, de 14 anos, para receber a cadeira de rodas. Ela explica como se deu o processo de solicitação do aparelho. “A gente deu entrada na Central do SUS e o ortopedista do Ceir encaminhou o pedido. Após três meses, a gente está recebendo a cadeira”, conta.


Foto: Moura Alves/ODIA



A mãe de Ketelen reforça a importância da aquisição, que ajudará a jovem a ser mais independente. “É uma maravilha, porque ela vai ter a liberdade dela. Porque para ir ao comércio, ela precisa de mim; com a cadeira de rodas motorizada, ela pode ir e voltar a vontade”, comenta.


Ketelen, por sua vez, reforça o maior benefício que a nova cadeira vai lhe proporcionar é andar sozinha. “Eu vou fazer o que eu quiser, vou poder andar sozinha sem precisar da minha mãe. Estou muito feliz de receber a cadeira”, conta a menina.


Outro beneficiado é Francisco Cláudio. Ele, que é tetraplégico, conta que sua rotina vai mudar para melhor com a chegada da cadeira motorizada. “Vai mudar muita coisa, porque a gente precisa se movimentar de um lugar para o outro e, no meu caso, eu não tenho como movimentar a cadeira manual sozinho, e a motorizada vai melhorar muito as coisas”, relata.


Francisco está muito feliz porque agora terá a oportunidade de voltar a trabalhar. “Posso até trabalhar agora, fazer alguma atividade. Graças a Deus que recebi essa cadeira. Eu fiquei sem trabalhar durante muito tempo, só da cama para a cadeira e eu até tenho um comércio na minha casa mesmo e agora vai dar para estar direto, porque antes dependia muito da minha esposa para me deslocar”, comemora seu Francisco Cláudio.



Por: Ioná Nunes - Jornal O DIA
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