Os usuários de transporte coletivo de Teresina reclamam que muitos ônibus circulam pela cidade com o letreiro digital apagado, o que impossibilita a identificação da linha por parte dos passageiros. Com isso, os usuários são obrigados a pedir parada ao veículo e perguntar ao motorista qual o destino da linha.

Quem utiliza o transporte público, como o autônomo Marcos Antônio, conta que alguns motoristas são gentis e respondem aos passageiros; porém, outros ignoram as perguntas ou respondem com grosseria. “Alguns motoristas são ignorantes e falam com má vontade, mas têm uns que falam direitinho. Mas isso é chato, ter que ficar parando o ônibus para perguntar a linha, sendo que deveria ter no letreiro”, disse.

Segundo autônomo, quando o letreiro está apagado, ele se orienta pelo número do destino da linha. Marcos Antônio salienta que memoriza esses números e raramente se observa o nome dos bairros que estão escritos no letreiro.

Foto: Marcela Pachêco/O Dia

Passageiros reclamam que alguns motoristas ainda são ignorantes ao prestarem a informação de rota do transporte

“Como é digital e demora passar de um nome para o outro, se for esperar ver tudo que está escrito, o ônibus passa”, destaca. Para ele, as empresas de ônibus deveriam substituir os letreiros digitais por letreiros fixos, o que facilitari, inclusive, para os idosos.

A balconista Shirley Maria também reclama quando os ônibus estão com os letreiros apagados. Para ela, os principais prejudicados são pessoas que usam óculos e idosos, que sentem dificuldade em identificar os ônibus e o destino.

“Se quando o letreiro é normal já é difícil de enxergar, imagina quando é digital e está apagado. Eu mesma já cheguei a perder ônibus porque estava apagado, aí a gente tem que esperar outro ônibus passar e demora muito”, fala.

A aposentada Sebastiana Madeira também reclama da situação. “Eu acho péssimo esses ônibus andarem com o letreiro apagado, a gente sempre perde o ônibus e, muitas vezes, o motorista nem para pra gente perguntar. Eles deveriam ver isso, porque só quem se prejudica é a gente”, disse.

Por: Isabela Lopes - Jornal O Dia