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Terceirizados do IFPI paralisam atividades por falta de pagamento

Refeitório do Campus Central está sem funcionamento há dois dias

24/08/2016 13:20

Cerca de 20 terceirizados do campus central do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí - IFPI,  em Teresina, estão com suas atividades paralisadas por um impasse no pagamento de salário e benefícios. Por conta da paralisação, o refeitório da Instituição está sem funcionar há dois dias. Segundo funcionários, a empresa alega que não tem dinheiro em caixa para efetuar o pagamento, que em alguns casos já chega a quatro meses de irregularidade.

Uma funcionária da área de limpeza do campus, vinculada a empresa, alega que está com o salário atrasado há três meses. "A empresa não é nem daqui, é do Maranhão, e está há quase um ano aqui, e nunca pagou direito. Tem gente com um, dois, três, e até quatro meses sem receber. Eu estou aqui há três meses e nunca recebi, nem ticket e nem vale-transporte", contou.

Somente os funcionários do refeitório estão paralisados. Mas o número de pessoas com os salários irregulares se torna maior quando somado aos contratados para trabalharem no setor de serviços gerais. 

Em conversa com o pró-reitor de Administração do IFPI, Paulo Borges, ele repassou que a irregularidade é ocasionada pela empresa maranhense, que não está enviando as notas e comprovantes de pagamento dos funcionários a Instituição, o que acaba impossibilitando o repasse do dinheiro pelo IFPI. "Eles precisam sempre enviar as notas fiscais que comprovem o pagamento de todos os funcionários, e não estão fazendo isso há dois meses. Não podemos pagar sem essas notas, se não seremos multados, e se pagar eles ainda podem dar um calote, e não pagar os terceirizados", informou o pró-reitor.

Paulo Borges ainda acrescenta que não pode realizar o pagamento direto aos terceirizados. Segundo ele, a empresa já foi novamente acionada e deve quitar o pagamento dos funcionários ainda na tarde desta quarta-feira (24), com seguros e vales-transporte.

Edição: Maria Clara Estrêla
Por: Marcos Cunha (estagiário)
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