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Sem equipamentos, taxistas continuam cobrando tarifa de R$ 3,30

Reajuste da bandeirada ainda não foi repassado porque taxímetros precisam de atualização

26/03/2015 07:43

Apesar do novo valor da bandeira de táxi de Teresina ter sofrido um reajuste e ter saltado de R$ 3,30 para R$ 3,79, os taxistas continuam cobrando o preço antigo. Isto porque, os taxímetros ainda não foram reajustados com o novo percentual. 

Foto: Assis Fernandes/ODIA

O presidente do Sindicato dos Taxistas de Teresina (Sinditaxi), Antônio Barbosa, explica que a empresa responsável pela troca ainda não foi definida. Segundo ele, há apenas duas empresas autorizadas que podem fazer o reparo nos equipamentos. 

Ele conta que ainda será feita uma reunião com os representantes das empresas para que seja definido um valor pela mudança dos equipamentos. “Vamos sentar e definir um valor que seja melhor para os dois lados, pois não aceitaremos que explorem os taxistas. A empresa que apresentar a melhor proposta será a escolhida para fazer as trocas dos taxímetros”, disse. 

A reunião com as empresas está marcada para depois da Semana Santa. Logo após as negociações, será iniciada a instalação dos equipamentos e somente depois disso é que os taxistas poderão começar a cobrar R$ 3,79 pelas corridas. “Até lá, continuaremos cobrando os R$ 3,30, pois não dá para cobrar mais que isso, já que os taxímetros não estão regulados. Mas depois que nos adequarmos, cobraremos a taxa normal e aprovada”, finaliza Antônio Barbosa.

O taxista Clariano da Silva trabalha há 10 anos nessa profissão. Ele disse que esse valor só pode ser alterado para a tarifa atual quando o taxímetro passar pela vistoria do Inmetro. “Enquanto não for feito o aferimento, a gente não pode cobrar o valor atual. Mesmo assim, esse valor ajustado foi muito pouco, mas é melhor que nada”, disse. 

Segundo ele, na última adequação feita nos taxímetros, ele chegou a pagar quase R$ 150, pela compra do equipamento e instalação, isso foi no ano de 2012. Para Clariano, possivelmente este valor deverá ser maior em 2015. “Tudo que mexe no bolso da gente acaba saindo caro. Eu não sei para quanto vai mudar, mas, se estão exigindo, a gente tem que se adequar, porque senão não tem como cobrar o valor atual, e não dá para ficar cobrando só os R$ 3,30”, disse.

Por: Isabela Lopes - Jornal O Dia
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