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Samuel Silveira cogita concentração de bares e retorno do Boa Noite Teresina

Medidas visam a redução dos índices de violência na Capital.

29/06/2015 15:10

O delegado Samuel Silveira, que ficará à frente da Secretaria Municipal de Defesa Social pretende conhecer melhor um projeto que está dando bons resultados na redução dos índices de violência em Londres, na Inglaterra e na cidade de Cáli, na Colômbia. Trata-se da concentração dos bares em pontos específicos.

A ideia foi apresentada na manhã desta segunda-feira (29) pelo consultor do Banco Mundial, Andres Villaveces, durante um evento que discutiu o papel da imprensa na disseminação de informações sobre prevenção à violência. “A concentração de bares torna menor a área de controle da violência e a gestão de recursos é mais fácil”, destaca Andres.


Segundo Samuel Silveira, a prefeitura está analisando vários projetos, entre eles o retorno do Boa Noite Teresina, que obrigava o fechamento dos bares às 2h nos finais de semana, e a concentração desses estabelecimentos por áreas. “Sabemos que o envolvimento do cidadão com álcool, associado a altos horários da noite favorecem o cometimentos de crimes e a ocorrência de violência”, destacou o delegado.

Samuel afirmou que todas essas questões serão ponderadas na elaboração do programa da guarda municipal. “O que estamos fazendo é uma fase de coleta de informações. Perguntamos sobre exemplos de cidade em que o zoneamento de bares foi bem sucedido e acho que é um ponto a ser pensado e estudado. São programas que não ficar re4stritos somente ao policiamento, mas também a algumas intervenções legislativas que deverão ser adotadas para o melhor cuidado do teresinense”, disse Samuel Silveira.

Para Andres Villaveces, proibir a abertura de bares em qualquer local e determinar a concentração desses estabelecimentos pode exigir a negociação com setores privados, a oferta de estímulos por parte do poder público. “É preciso considerar também a importância da informação. A comunidade precisa estar consciente de que a mudança vai ser positiva para reduzir índices de violência. Assim será mais fácil haver compreensão”, destacou o consultor.

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