Haja vasilhas para guardar as sobras da ceia de Natal. O peru que ninguém conseguiu terminar, o arroz com uva passas esquecido na mesa, o salpicão que sobrou e, até mesmo, a metade do pudim de leite viram o prato principal no almoço do dia seguinte de muitas famílias piauienses. Mas são necessários alguns cuidados para que os alimentos guardados estejam em boas condições de consumo.

A nutricionista e professora da Universidade Federal do Piauí (Ufpi), Luana Mota, explica como aproveitar as sobras com saúde. Uma dica é colocar o quanto antes o que pode ser aproveitado na geladeira, em recipientes fechados, e redobrar os cuidados com comidas que levam creme de leite e maionese – que não devem ser consumidas após longo tempo do preparo, pois podem ser facilmente contaminadas por bactérias. Congelar as sobras também é uma boa opção para prolongar o prazo de consumo.

^{(Foto: Reprodução/Freepik)}

A conservação correta dos alimentos também é defendida pelo Personal Chef, Igor Rocha, de 32 anos, que se dedica exclusivamente à gastronomia desde 2016. “O ideal também é que a gente utilize sacos herméticos e potes que tenham o mínimo de ar possível dentro, porque esse ar vai fazer com que esses alimentos comecem a estragar mesmo que de um dia para o outro. Além disso, prestar bastante atenção na temperatura, pois aqui em Teresina são altas. Então, eu só posso guardar quando esse meu alimento tiver na temperatura ambiente e a partir daí consigo conservar na geladeira até o dia seguinte”, explica.

Ainda conforme o chef, se o alimento for condicionado corretamente, o R.O pode ser incrementado no dia seguinte para ficar ainda mais gostoso, de acordo com a criatividade do cozinheiro, que pode adicionar novos itens e criar uma receita própria.

“Vai dar para a gente brincar de diversas maneiras, de acordo com a criatividade da pessoa. Por exemplo, eu tenho um arroz, aí sobrou um filé ou algum outro tipo de carne, eu consigo fazer um refogado com essa carne e adicionar meu arroz. Enfim, dá para a gente brincar bastante e botar a criatividade para jogar, que a gente consegue montar uma nova ceia”, indica.

Por: Jorge Machado - Jornal O Dia