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Prefeitura de Teresina coleta apenas 30 toneladas de lixo reciclável por mês

Os resíduos deixados nos pontos de entrega são recolhidos por um caminhão da coleta seletiva e encaminhados a uma cooperativa

20/05/2015 07:54

Desde agosto de 2014, é possível encontrar contentores para coleta seletiva, espalhados por diversos bairros de Teresina. Ao todo, são 14 Pontos de Entrega Voluntária (PEVs), sendo 10 com capacidade de 10 mil litros e quatro com capacidade de 1.200 litros. Mensalmente, são coletadas, em média, 30 toneladas de material reciclado. Os resíduos entregues em um dos PEVs são recolhidos por um caminhão da coleta seletiva e encaminhados a uma cooperativa. 

O secretário executivo da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Semduh), Vicente Moreira, explica que essa quantidade de resíduos ainda é muito pouco, vez que a população não tem o hábito de separar o lixo da forma correta. Ele conta que alguns dos pontos de entrega não estão sendo utilizados em sua totalidade; por isso, a necessidade de remanejamentos de alguns deles. 

“Nós temos uma equipe de educação ambiental que é voltada só para incentivar a coleta seletiva, mas, mesmo com isso, não temos conseguido uma evolução dessas 30 toneladas. Em locais onde há o trabalho de coleta seletiva, nós instalamos os contentores; porém, tem lugares que a gente coloca e não arrecadava nada. Nós não podemos simplesmente tirar aquele ponto, que já está na cabeça das pessoas. Então, reduzimos o tamanho dele e redirecionamos para diversos pontos, como as zonas Leste, Sul e Sudeste”, frisa Vicente Moreira. 

O secretário executivo da Semduh pontua ainda que é necessário que a população tenha mais educação ambiental e saiba da importância de separar os resíduos recicláveis, de forma a facilitar a coleta e reaproveitamento deste material, não somente em residências, mas em grandes empreendimentos. “Estamos com outra proposta, que é cobrar uma lei que existe, que obriga os condomínios a fazerem a separação de lixo. 

O problema de aplicar essa lei é porque ela não tem penalidades, então fica difícil cobrá-la. Já conversamos com a vereadora autora do projeto para fazer alterações na lei”, afirma.

Foto: Jailson Soares/ ODIA

A reportagem completa você confere na edição impressa de hoje (20) do Jornal O Dia.

Por: Isabela Lopes- Jornal O Dia
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