Quem trabalha ou transita diariamente entre as ruas Coelho Rodrigues e David Caldas, no Centro de Teresina, já observou um grande prédio localizado no cruzamento dessas vias. No local, funcionava a antiga sede do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS); mas, desde 2006, o imóvel foi interditado.
Há alguns anos, o Banco do Nordeste do Brasil (BNB) cogitou utilizar o local para instalar um centro cultural, mas a ideia não foi adiante por conta do alto custo que seria gasto para revitalizá-lo. Com isso, o prédio, que pertence ao Governo Federal, foi devolvido à União, permanecendo fechado desde essa data.
Quase uma década depois, o prédio, que fica localizado em frente à Praça João Luís Ferreira, deverá receber uma reforma em breve. Isso porque o local foi cedido para a Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres (SPM), ligada à Presidência da República.
Segundo Ana Célia Coelho, da Superintendência do Patrimônio da União do Piauí, essa secretaria será instalada em todas as capitais do País e servirá como um local de apoio e assistências às mulheres vítimas de violência. “No local, serão oferecidos serviços de assistência social, jurídica, de segurança pública e saúde, além da instalação de uma casa, que também será usada como casa de passagem, com brinquedoteca e outros serviços”, disse.
A SPM ficará responsável por elaborar um projeto básico que visa detectar os aspectos estruturais do prédio. Após esse levantamento, será possível saber a real situação do local e quando poderá ser iniciado algum reparo. Ainda não há prazo para a conclusão desse projeto básico, nem quando os reparos irão começar.
Esta semana, a Câmara Municipal aprovou um requerimento de autoria do vereador Antonio Aguiar (Pros) propondo a realização de uma audiência pública destinada a discutir possíveis alternativas de uso social do antigo edifício.
O vereador sugere que o prédio sirva para o desenvolvimento de projetos na área de cultura e entretenimento, ou, ainda, funcione como uma espécie de centro administrativo da Prefeitura de Teresina. "Esse prédio poderia agregar secretarias, fundações, institutos e outros órgãos municipais. Nós sabemos que hoje a prefeitura paga aluguéis caríssimos para alocar boa parte da estrutura da administração municipal, em diferentes pontos da cidade. Com a centralização desses órgãos num único edifício, o município estaria poupando recursos públicos e, ao mesmo tempo, facilitando a vida dos cidadãos, por conta da localização estratégica", observa Aguiar.
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Por: Isabela Lopes- Jornal O Dia