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Policiais Civis e Militares sinalizam greve no estado do Piauí

As manifestações das categorias acontecem durante a manhã de hoje (26) no centro de Teresina.

26/05/2015 11:19

Os policiais civis do Piauí estão reunidos em assembleia na Praça Saraiva, em Teresina. A manifestação da categoria é por reajuste salarial e o cumprimento do acordo com o governo. De acordo com Tony Boson, policial civil, a classe já rejeitou a proposta e deve iniciar a paralisação.

Mesmo sem ter encerrado a assembleia, a categoria já definiu a situação. "Tudo indica que a categoria vai parar as atividades nos próximos dias, vamos sinalizar por três dias e a greve será deflagrada", relata Tony.

Fotos: Assis Fernandes/ ODIA

Na manhã de hoje (26), policiais militares também realizam protestos no centro de Teresina, a concentração segue em frente ao Palácio de Karnak. De acordo com a categoria, o Governador Wellington Dias tinha como prazo às 18h de ontem (25) para responder a proposta dos PMs, mas não se pronunciou.

“Os PMs estão se movimentando e aguardamos resposta do Governo, mas a ideia é suspender a 'Operação Tartaruga' e parar tudo de vez. O Wellington nunca se pronunciou e vamos deflagrar greve geral no estado do Piauí”, Roberto Marques, assessor de imprensa da associação dos cabos e soldados.

Já os delegados da Policia Civil do Estado do Piauí suspenderam a paralisação nesta segunda- feira (26). A proposta era de 72 horas sem atividades, mas após a reabertura do canal de negociação com o governo a movimentação foi encerrada. De acordo com uma nota enviada, somente em assembleia que será realizada no dia 29, a proposta final do governo será levada a categoria para apreciação. 


Leia Mais: Sinpolpi recusa proposta do Governo e greve pode ser anunciada hoje (26) 


Proposta

A proposta apresentada pelo governo foi do pagamento imediato de 50% da parcela de reajuste que estava prevista para o mês de maio, já a outra parcela seria paga em janeiro de 2016 para os policiais.

A dívida não paga em novembro de 2014 pelo governo, foi agendada para este ano se houver 'margem financeira' no orçamento estadual. Caso não haja dinheiro para cumprir a promessa, o pagamento deverá ser realizado em janeiro do próximo ano. 

Já a última parcela do reajuste do mês de novembro, a proposta do Governo é de pagá-la em fevereiro de 2016. Nenhuma garantia para o pagamento do próximo triênio foi anunciada. 

Edição: Nayara Felizardo
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