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Pokémon Go vira fenômeno em Teresina em poucos dias após lançamento

Andando pelas ruas da cidade é fácil ver vários jogadores tentando pegar os bichinhos e subir de nível.

07/08/2016 08:31

O jogo mais esperado dos últimos anos finalmente chegou ao Brasil na última quarta-feira, dia 03. Pokémon Go já é um fenômeno em todo o país, e em Teresina não é diferente. Andando pelas ruas e praças da capital já é possível visualizar os jogadores, ou melhor, treinadores em busca de capturar os Pokémons e subir de nível dentro do jogo. 
O jogo utiliza a chamada realidade aumentada para proporcionar uma imersão dos usuários no mundo das batalhas do anime japonês, sucesso de audiência na dé- cada de 90. Na prática, é possível visualizar os monstros através das imagens capturadas pela câmera do celular. Em toda a cidade, existem pontos onde é possível capturar Pokémons com maior facilidade, o que atrai cada vez mais usuários.

Jogo usa a chamada "realidade aumentada" para colocar Pokémons nas ruas da cidade (Foto: Moura Alves/ O Dia)

A jornalista Gilderlane Camelo sempre foi uma das entusiastas da nova forma de interação proporcionada pela realidade aumentada. Ela avalia positivamente os primeiros dias de funcionamento do Pokémon Go no Brasil, e diz que o jogo já conseguiu superar todas as suas expectativas. 
“No início era somente expectativa e uma busca incessante por vídeos de outros jogadores em países onde o jogo já havia sido liberado. Ainda na parte da noite do dia 03, quando o jogo foi liberado no Brasil eu consegui capturar um Rattata na porta de casa, foi a sensação mais mágica que pude sentir. O jogo não só corresponde as expectativas como proporciona uma interação social maravilhosa entre os jogadores e aspirantes”, destaca a jogadora. 
Apesar do pouco tempo de funcionamento do jogo no Brasil, Gilderlane diz que já vivenciou algumas situações curiosas. “Quanto as vivências, são várias, desde caminhar dois quilômetros no meu bairro redescobrindo pontos inusitados para conseguir capturar itens em pokéstops até conversar com pessoas aleatórias na farmácia, no dentista, no ponto de ônibus e vários outros locais. Poké- mon Go é de fato a nova febre brasileira, tanto para quem já ama games quanto para quem está começando agora”, relata.
Nova tecnologia apresenta possibilidades infinitas de misturar o "real com o virtual" 
Entre os milhares de acontecimentos gerados pelo tão comentado “Pokémon Go”, a expansão de uma nova tecnologia têm provocado muito encantamento por contas de suas infinitas possibilidades de uso. Trata-se da chamada “Realidade Aumentada”, uma técnica que permite inserir objetos virtuais no mundo real. É graças a ela que os jogadores do Pokémon Go conseguem ver os “bichinhos” no meio da rua, nas praças ou nos pontos de ônibus. 
O desenvolvedor iOS Douglas Taquary, lembra que sua utilização em ferramentas de entretenimento é apenas uma entre milhares de possibilidades. “Vejamos, por exemplo, na área da arquitetura ou da construção civil como um todo. Com um equipamento com uma câmera é possível mostrar a um cliente como ficaria sua casa no local onde nada foi construído ainda. Ou seja, misturar a imagem virtual da casa com o real que é o terreno. Dá para visualizar perfeitamente como ficará tudo depois de realizada a obra, isso é muito interessante”, comenta Douglas. 
O especialista destaca ainda que a “Realidade Aumentada” pode ser muito bem utilizada nos simuladores de aviões ou de automóveis. “Em um treinamento ou em um teste, com a realidade aumentada, é possível colocar obstáculos virtuais em uma pista real, criando barreiras de acordo com a necessidade a ser testada”, disse. 
Também na área da diversão, a tecnologia já está sendo usada no Japão para promoção de shows onde público e o artista estão em locais totalmente diferentes. Um cantor, por exemplo, pode ser colocado bem perto de seu público de forma virtual, apenas com o uso da realidade aumentada. 
Sai caro? 
O melhor de tudo é que não é preciso grandes recursos para o uso dessa tecnologia. De acordo com Douglas, basta algum recurso computacional e uma câmara. “Está sendo usada em até smartphones mais simples, nem precisa ser de última geração. Isso implica dizer que as vertentes são realmente infinitas. Costumo falar que tudo vai depender da necessidade de uma área qualquer ou de uma profissão específica”, concluiu.
Edição: Marcelo Costa
Por: Natanael Souza - Jornal O DIA
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