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Poeta Hardi Filho morre por falência múltipla dos órgãos

Ele estava internado desde o último dia 08 e teve morte constatada na noite de ontem (26).

27/03/2015 07:55

O poeta Francisco Hardi Filho morreu na manhã desta sexta-feira (26) vítima de falência múltipla dos órgãos, aos 81 anos. Ele estava internado na UTI do Prontomed desde o último dia 08, após sofrer uma crise de bronquite. Segundo o boletim médico, o poeta sofreu uma parada cardíaca na noite de ontem, quando foi constatada a sua morte cerebral. Nesta manhã, entretanto, os exames apontaram a falência múltipla dos órgãos como causa de sua morte.

O sepultamento acontece no final da tarde desta sexta-feira (27), no cemitério Jardim da Ressurreição, Zona Sudeste de Teresina. O corpo está sendo velado desde o meio dia, na Funerária Lotus, na avenida Miguel Rosa.  

Francisco Hardi Filho era natural de Fortaleza e veio para o Piauí como funcionário público. Seu primeiro livro premiado pela Prefeitura Municipal de Teresina foi "Cinzas e Orvalhos", editado em 1964. Assim, a Assembléia Legislativa lhe concedeu o título de cidadania piauiense.

Desde então, ele passou a ser atuante na literatura piauiense. Foi membro ilustre da Academia Piauiense de Letras, pertenceu ao Círculo Literário Piauiense (CLIP), à União Brasileira dos Escritores do Piauí e também foi Secretário Executivo do Projeto Petrônio Portela, órgão da Fundação Cultural do Piauí, e Chefe de Gabinete da referida Fundação.

Academia Piauiense de Letras enviaram uma nota de pesar, lamentando o falecimento do poeta. Confira nota na íntegra: A Academia Piauiense de Letras e seus membros e servidores, bem como a literatura e a cultura do Piauí, lamentam o falecimento de Francisco Hardi Filho, na manhã de hoje, aos oitenta anos de idade, destacando sua contribuição para as letras locais, por conta do seu lirismo e sensibilidade de sua obra intimista e telúrica.

Obras:

Cinzas e Orvalhos (1964)

Gruta Iluminada (1971)

Poesia e Dor (1974 – Ensaio sobre Celso Pinheiro, poeta piauiense)

Poesias de Desencanto e de Amor (1983)

Teoria do Simples (1986)

Cantovia (1986)

Poesia e Dor no Simbolismo de Celso Pinheiro (1987)

Suicídio do Tempo (1991)

Oliveira Neto (Ensaios – 1994)

Estação 14 (1997)

Veneno das Horas (2000)

O Dedo do Homem (Diário – 2000)

Edição: Nayara Felizardo
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